sábado, maio 21, 2011

Fraudes e descontrole no Ecad prejudicam músicos


Déficit que vira superávit, bailes de carnaval em que são tocadas apenas músicas de um mesmo compositor - Joselito Ribeiro de Macedo, o Astro da Sanfona - e vales-refeição emitidos em nome de funcionários já demitidos (com o valor correspondente devidamente embolsado por terceiros) são algumas das irregularidades encontradas pelos repórteres CHICO OTAVIO e CRISTINA TARDÁGUILA na administração do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, o Ecad, entidade privada que recolhe e distribui os direitos autorais de músicos no Brasil. Alvo de CPI e questionado pela falta de transparência na complexa operação, revelada por documentos internos dos últimos sete anos, o escritório - que em 2010 arrecadou R$ 433 milhões, repassando aos músicos R$ 346 milhões - rebate as críticas. Alega que é vítima de fraudes e não o responsável por elas.

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