quarta-feira, maio 11, 2011

Imprensa baiana comemora bicentenário

Para celebrar o Bicentenário da Imprensa Baiana, a Fundação Pedro Calmon/SecultBA realiza no dia 14 (sábado), a partir das 9h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Barris) o lançamento dos livros Diário Constitucional: um periódico baiano defensor de D. Pedro-1822 e A Primeira Gazeta da Bahia: Idade D’Ouro do Brazil, ambos da historiadora Maria Beatriz Nizza da Silva. Além disso, será distribuído, gratuitamente, o CDROM com as edições microfilmadas e digitalizadas do Idade d´Ouro, fruto da parceria entre o Arquivo Público do Estado da Bahia e a Fundação Biblioteca Nacional/MinC.
O Diário Constitucional (EDUFBA) está na sua primeira edição. Já o Idade D’Ouro do Brazil foi lançado pela primeira vez em 1978 e depois em 2005. A publicação contextualiza a maneira como o jornal tratava seus textos e a visão social daquela época que esteve em circulação. Os livros são destinados a professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais das áreas de História, Jornalismo, Comunicação Social e interessados em geral na história do Brasil e da Bahia. A primeira tipografia da Bahia foi instalada em 13 de maio de 1811, pelo português Manoel Antônio da Silva Serva, na cidade de Salvador, numa das lojas do Morgado de Santa Bárbara, na Cidade Baixa. A empresa foi a primeira unidade da indústria gráfica e editorial do setor privado brasileiro. A tipografia de Silva Serva, no dia seguinte à sua instalação (14 de maio), lançou o primeiro periódico baiano, o jornal Idade d’Ouro do Brazil, que foi também o primeiro periódico não oficial impresso no Brasil e que esteve em circulação até 1823. Assim, a história da fundação do primeiro jornal da Bahia é também um marco na história da imprensa brasileira.

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