sexta-feira, maio 06, 2011
Lance final
A queda de braço entre o Palmeiras e a WTorre, responsável pela construção da arena do clube, pode terminar na Justiça. "Se tiver que parar a obra, vou querer ser ressarcido. Não vai ter outro caminho", diz Walter Torre, sócio da construtora. Ele diz que já gastou R$ 40 milhões no estádio e que o contrato prevê pagamento de multa e de lucros cessantes caso seja rompido por uma das partes. "Mas ainda tenho esperança de que vamos chegar a um bom termo."
E dirigentes do Eternos Palestrinos, grupo de torcedores endinheirados e fanáticos que investe no clube, quer abrir uma enxurrada de processos contra o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tironi, por gestão temerária. O plano é mover ações em comarcas distantes do país para pressionar Tironi a assinar o seguro da Arena Palestra. Sem ele, as obras da WTorre não podem continuar.
Até ontem, Tironi demonstrava não ter pressa. "Entrem na Justiça, eu acho bom! Não tenho medo de pressão." O presidente diz que conta com a ajuda de quatro escritórios de advocacia. "Estou procurando um bom valor para o seguro. Isso vai levar o tempo que tiver que levar."
Ufa!
O Citibank se livrou, por 5 votos a 3, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), de uma condenação que o obrigaria a pagar US$ 600 milhões, ou cerca de R$ 1 bilhão, de indenização para uma empresa de Pernambuco. A companhia processava o banco porque teve a sua falência pedida pela instituição. A causa durou quase 20 anos e era a maior enfrentada pelo Citi no mundo. Depois do veredicto, o advogado Sergio Bermudes, do banco, foi à igreja rezar um rosário. (Mônica Bergamo)
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