“As brasileiras ”—coprodução da Lereby de Daniel Filho com a Globo —terá 16 episódios e sua estreia está prevista para outubro,na faixa ocupada hoje por “Divã”, às terças-feiras. Daniel encomendou aos roteiristas Gregório Duvivier e Clarice Falcão um programa especialmente para Sandy.
‘As brasileiras ’2
Sandy interpretará dois personagens na história, que será ambientada em Piracicaba: ela mesma e Susana, uma sósia que sonha em ter a vida dela. Já a verdadeira Sandy estará cansada de ser ela mesma.
Humor
Gabriela Duarte entrará para o elenco fixo de “Junto & misturado”. Além dela, o humorístico terá Heloísa Périssé e Marcelo Médici entre seus novos integrantes. Mais no oglobo.com.br/kogut.
‘Insensato coração’ sobe
“Insensato coração” bateu seu recorde de audiência anteontem, com 41 pontos de média e 63%de share. Os índices da novela dirigida por Dennis Carvalho são motivo de comemoração nos bastidores.
O par do início
Milena Toscano e Murilo Rosa vão para Portugal dia 24. A dupla, que foi par romântico quando começou “Araguaia” (mas acabou ofuscada pelo sucesso de Cleo Pires com Murilo), vai divulgar a novela, que estreará na SIC.
CRITICA: Primeiro beijo gay da TV foi em 1990. Não fez barulho
Enquanto a televisão americana persegue o “novo ‘Lost’”, a brasileira disputa a paternidade do primeiro beijo gay. O SBT mostrou, em “Amor e revolução”, na semana passada, uma cena bonita reunindo Giselle Tigre e Luciana Vendramini. Se a audiência não passou de um dígito, o tema foi largamente tratado nas redes sociais. Com mérito: foi um beijão de verdade, longo, sem jogos de luz que dissimulassem a paixão das duas atrizes na sequência. A TV Brasil vai apresentar uma situação parecida, estrelada por Maurício Branco e Rodrigo Candelot, na série “Natália”. Quem beijou primeiro? Salvo outra prova que surja dos baús da televisão, o ósculo primevo aconteceu na extinta TV Manchete, em 1990, e pouca gente lembra dele. O registro está no frame que ilustra este texto, e você confere o vídeo (colaboração de Wilson Cunha) no oglobo.com.br/kogut. Foi na minissérie “Mãe de santo”, de Paulo César Coutinho, entre os personagens Lúcio e Rafael, universitários baianos que constroem uma amizade através de suas diferenças. A amizade deles acaba evoluindo para “algo mais”. Por que será que este beijo não fez tanto barulho quanto os de hoje, quando, afinal, o STF já reconhece a união gay e, apesar do preconceito ainda grassar, ele não pode ser pior do que era há duas décadas? A expectativa em torno de cenas assim foi um fenômeno criado pela própria televisão. Esquentou em 2005, depois que o beijo entre Bruno Gagliasso e Eron Cordeiro para “América”, novela de Glória Perez, foi gravado mas, na hora agá, acabou não sendo exibido. Com isso, a Globo acabou perdendo uma grande oportunidade. Nem por isso, o tema ficou fora de suas novelas. “Ti-ti-ti”, de Maria Adelaide Amaral, abordou com propriedade e delicadeza a vida amorosa de Julinho (André Arteche). O público aderiu integralmente ao namoro dele com Thales (Armando Babaioff), torceu por eles. Foi algo natural. Por que então essa eletricidade por causa de um beijo? É que ele é a expressão visual concreta de um romance e o público quer ver os personagens consumando a sua paixão.
Nota 10
Para China, apresentador estreante da MTV. Seu programa, “Na brasa”, é bom, ele entende do que está falando e se comunica com naturalidade com o público. Foi um ganho do canal.
Nota 0
Para o “Proteste já”, do “CQC”. Anteontem, o quadro estava ainda mais policialesco do que na semana anterior. Oscar Filho se enfaixou inteiro antes de atirar-se ao chão na prefeitura. Tremendo aprendiz de Datena. (Patrícia Kogut)
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