Segmentos organizados vão debater segurança nos transportes coletivos

Ao ser informado por diretores do Sindicato dos Transportes Rodoviários que cresceu em Ilhéus nos últimos meses assaltos a ônibus, o prefeito Newton Lima decidiu agendar para a primeira quinzena de junho, um fórum de debates. O encontro terá a participação de representantes da Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito, Ministério Público estadual, Defensoria Pública, subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior, diretores das empresas de transportes, comandantes das polícias independentes do centro e zonas norte e sul, além de entidades de classe e clubes de serviço do município.
A proposta é discutir questões ligadas à segurança de usuários e trabalhadores das empresas de transportes coletivos urbanos e interdistritais que são vítimas de ação diária de marginais, em pleno dia. De posse de registro de boletins de ocorrência, diretores do Sindicato dos Transportes Rodoviários informaram que já aconteceu que um ônibus já tinha sido assaltado três vezes no mesmo dia por grupos distintos. E por não encontrar mais dinheiro no caixa os bandidos levaram objetos de valor dos motoristas, cobradores e passageiros.
Newton Lima informou que no fórum de debates – o dia, a hora e o local ainda vão ser definidos – serão discutidas ações integradas visando prevenir e combater estes delitos que podem resultar em crimes contra a vida, diante da abordagem dos indivíduos amados. No final do encontro, o prefeito, juntamente com o secretário de Segurança, Transporte e Trânsito, Marcelo Barreto (que participou da reunião), vai agendar audiência com o governador Jaques Wagner, com o intuito de buscar soluções para o problema.
Trabalho das polícias – O prefeito opinou que tem conhecimento que os representantes dos órgãos da segurança pública sediados em Ilhéus fazem um trabalho de investigação e de patrulhamento nas ruas que já resultaram em tirar de circulação autores de crimes de menor potencial ofensivo e também desarticularam quadrilhas de marginais que vinham impondo medo na população, principalmente de moradores da zona rural.