terça-feira, maio 24, 2011

Serviço de acolhimento no Hospital de Base humaniza atendimento


Passado apenas um mês de implantado, o Serviço de Acolhimento no Pronto Socorro (PS) do Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães (HBLEM) já mostrou a que veio: para prestar um melhor atendimento ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), com um serviço ágil, de qualidade e mais humanizado. A proposta deu certa e já começam a surgir bons resultados. Pacientes, médicos, técnicos e enfermeiros além de aprovarem, elogiam a iniciativa.
“Desde sua implantação, o serviço no Pronto Socorro não apenas melhorou no atendimento como também eliminou longas filas de espera. Os pacientes são melhores assistidos, orientados e encaminhados aos especialistas de acordo com a necessidade de cada um, por uma equipe de enfermeiras qualificadas para o serviço”, justificou o médico plantonista Eduardo Galvão.
O programa de acolhimento foi implantado no final do mês passado pelo prefeito Capitão Azevedo e de lá pra cá já atendeu mais de duas mil pessoas de Itabuna e da região, sem tumulto e sem sobrecarregar médicos. As longas filas de espera diminuíram e quem agradece são os pacientes.
“Eu mesma não tenho do que reclamar, o atendimento ficou mais rápido e não tem mais aquela quantidade de gente na espera. Os enfermeiros também estão mais atenciosos e isso é bom para nós, não é?” afirma a aposentada Anita Dias Nascimento.
A coordenadora do PS, Inaiane Roma explicou que com o processo de triagem, os pacientes recebem atenção imediata de uma equipe de enfermeiras e técnicas, e depois do preenchimento de uma ficha com todo o histórico, ele é encaminhado para o especialista de plantão, seja na área de cardiologia, ortopedia ou clínica geral.
A não ser quando se tratar de urgência e emergência, que na verdade é a principal função do PS. Doutor Eduardo Galvão lembra que o Hospital de Base tem sua filosofia voltada para o atendimento ao trauma já que está entre os oito no estado que integra a Equipe Salvar (pacientes vítimas de acidentes tanto nas estradas quanto dos problemas de coração, a exemplo de AVC).

Um direito de todos

A enfermeira Renata Freitas explicou que muitas vezes um paciente chega com uma dor abdominal que tanto pode ser um caso grave quanto um simples mal estar. A depender de cada caso, eles são atendidos pelo clinico, podem ser internados, encaminhados aos serviços ambulatoriais no próprio hospital ou são orientados a continuar a assistência em uma unidade básica de saúde. “O importante é que todos são atendidos com melhor qualidade e com mais rapidez”.
Para o prefeito Capitão Azevedo, oferecer um serviço de qualidade em todas as áreas, e em especial na área de saúde, não é nenhum favor, é uma obrigação do poder público e um direito de todo cidadão. “Quando promovemos a humanização de qualquer serviço público, estamos proporcionando uma vida mais digna às famílias, sobretudo as mais carentes, e esse é o nosso compromisso maior”, concluiu o prefeito.

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