sexta-feira, junho 24, 2011

Governo desrespeita acordo e amplia gasto com terceirizados

Em desobediência ao Termo de Conciliação Judicial firmado com o Ministério Público do Trabalho em 2007, o governo federal voltou a contratar secretárias e supervisores administrativos, entre outras funções, por intermédio de empresas de terceirização. Os gastos com a contratação de funcionários terceirizados, que haviam diminuído após a assinatura do acordo, voltaram a crescer. Nos primeiros cinco meses de 2011, as despesas somaram R$ 1,33 bilhão, 21% a mais que R$ 1,1 bilhão do mesmo período de 2010. Levantamento do GLOBO revelou que há funcionários terceirizados em pelo menos 52 órgãos federais, vinculados a 23 ministérios e à Presidência da República. Até a Controladoria-Geral da União, que deveria fiscalizar os demais órgãos, está em situação irregular. "Muitas vezes, parece que está se tentando buscar brechas para terceirizar o que não é terceirizável", criticou Daniela Marques, procuradora do Trabalho.

Quadruplica cocaína que vai do Brasil para Europa
Entre 2005 e 2009, aumentou em 442% a quantidade de cocaína apreendida na Europa após passar pelo Brasil, aponta estudo da ONU. O país já é a terceira principal rota do tráfico para o continente europeu, atrás de Venezuela e Equador. O consumo interno também subiu: um terço da cocaína consumida na América do Sul vem para o Brasil. A quantidade da droga apreendida no país triplicou em 5 anos.

Petróleo: uso de reservas baixa preço
Coordenada por EUA, Europa e Japão, a Agência Internacional de Energia decidiu liberar 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, derrubando o preço em até 6%. Ação semelhante foi tomada só na Guerra do Golfo e após o furacão Katrina.

Prefeitura também dispensa licitações
Contratos emergenciais com a Delta na gestão de Paes cresceram 155%
A Delta Construções - suspeita de ser beneficiada pelo governo do estado - também tem obtido muita dispensa de licitações na prefeitura do Rio. No governo Paes, já chega a R$ 36,6 milhões o valor dos contratos sem licitação, enquanto na gestão de César Maia (entre 2002 e 2008) ficou em R$ 14,3 milhões - um aumento de 155%.

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