terça-feira, junho 21, 2011

Presidentes de Santos e Peñarol "trocam farpas" por preço de ingressos


A decisão da Copa Libertadores esquentou fora da quatro linhas com uma "troca de farpas" entre o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, e o presidente do Peñarol, Juan Pedro Damiani. A discussão começou depois de um protesto dos torcedores do Peñarol, na última sexta-feira, contra o alto preço dos ingressos para a final. Os dirigentes uruguaios tentaram se defender das acusações dos seus aficcionados dizendo que o acordo feito com os santistas era de que o preço seria de US$ 250 (cerca de R$ 395) para as duas partidas.
Na manhã de ontem, Luis Álvaro deu uma entrevista à Rádio 1010, do Uruguai, em que disse que havia repassado os ingressos do primeiro jogo por R$ 120 (cerca de US$ 75) e que se os uruguaios estavam repassando as entradas para seus torcedores por US$ 250 para a segunda partida era um "negócio do Peñarol".
A declaração irritou Damiani, que negou a informação do dirigente santista e disse, em entrevista ao jornal uruguaio El País, que exige que Luis Álvaro demonstre o comprovante de pagamento.
O vice-presidente do Peñarol, Edgar Welker, foi mais além, afirmando ao periódico que não sabe se os santistas rasgaram, rifaram ou fizeram papel picado com os ingressos do primeiro jogo, mas que no segundo seria cobrado US$ 250 para os torcedores "carboneros", como foi acordado nas duas partidas.

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