O resultado dos primeiros cinco meses de atividades na Assembleia Legislativa da Bahia não foi tão positivo quanto comemoraram alguns parlamentares. Tirando o ultimo dia de trabalho, quando foi aprovada uma centena de projetos, conhecidos nos corredores como “lixo legislativo”, pouca produção foi vista.
Por outro lado, no que tange a verbas indenizatórias os deputados estão em dia com as contas. Até junho, os cofres públicos despejaram R$ 8.391 milhões, para custear viagens, material de gabinete, divulgação de mandato, hospedagem, consultorias e afins dos parlamentares baianos. O valor corresponde a 38% dos quase R$ 22 milhões destinados ao custeio do mandato para todo o ano.
No Senado, cada congressista tem direito a gastar até R$ 15 mil em verbas indenizatórias mais uma cota para as passagens aéreas, que varia de acordo com o estado do senador. Por aqui, o valor é fixado em até 29 mil reais mensais. Soma-se a este valor mensal, o salário (R$ 20 mil) e as despesas convencionais (R$ 60 mil), resultando em R$ 109 mil. Este é o custo de cada parlamentar baiano ao cidadão, que vê projetos como os dos cartórios serem empurrados mês a mês.
Dos três deputados que mais gastaram no primeiro semestre - Álvaro Gomes, PCdoB (R$ 156.475), Capitão Tadeu, PSB (R$ 153.856,88) e Paulo Rangel, PT (R$151.187,50) – os dois primeiros justificaram afirmando que deixam de gastar em um mês para investir em outro. Algo que é previsto no regimento interno.
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