As exportações baianas fecharam junho com o maior volume mensal de negociações da história, alcançando a marca de US$ 1,050 bilhão, o que supera em 45,9% as receitas de igual mês de 2010 e em 3,5% as de maio último, mês em que já havia atingido o segundo maior volume histórico mensal.
As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O governador Jaques Wagner comemorou o resultado e disse que novos estímulos ao setor devem ganhar corpo daqui para a frente.
Até então, o maior valor já registrado mensalmente pelas exportações baianas foi de julho de 2008, quando alcançaram US$ 1,022 bilhão, antes dos efeitos da crise econômica mundial.
As importações no mês passado também foram recordes, alcançando US$ 772,7 milhões, com elevação de 40,4% em relação a junho de 2010 e de 1% em comparação a maio passado.
No primeiro semestre, a Bahia exportou US$ 4,9 bilhões, um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações acumulam US$ 3,7 bilhões, com 13,4% de crescimento. Com esses resultados, a balança comercial do estado acumula superávit de US$ 1,2 bilhão no semestre, 36% acima de igual período do ano anterior.
Governo reparte 400 cargos no interior
Chegou à reta final a articulação entre o governo e os partidos para distribuição dos mais de 400 cargos regionais, espalhados pelo interior do Estado. O governador Jaques Wagner (PT) e o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa encerraram ontem a sequência de conversas com as siglas que compõem a base aliada.
O encontro dessa vez ocorreu com o PSB, legenda que na Bahia é comandada pela senadora Lídice da Mata. Além dos espaços de cada partido, os diálogos serviram para unificar a aliança em torno do governo.
Além da senadora Lídice da Mata estiveram presentes os representantes do PSB na Assembleia Legislativa, os deputados Capitão Tadeu e Sargento Isidório. Apesar da tendência de fechamento dos cargos, a socialista negou que o encontro fosse para tratar do assunto.
Sucessão no TJ deverá ser resolvida em bate-chapa
A seis meses da sucessão da presidente Telma Brito, os bastidores do Tribunal de Justiça vivem uma verdadeira ebulição, decorrente da existência de pelo menos três candidaturas praticamente declaradas ao seu cargo.
Uma delas é a do desembargador Mário Alberto Hirs, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que teria o apoio declarado da atual presidente. Ele deve disputar o cargo com pelo menos dois outros colegas.
Uma delas é a desembargadora Lícia Laranjeira, que parte para a campanha apoiada pelo grupo da desembargadora Sylvia Zarif, que se tornou uma adversária ferrenha de Telma Brito no curso desse um ano e meio de mandato.
O outro concorrente é o desembargador Eserval Rocha, que estaria disputando os votos dos colegas de pleno sob o argumento de que é independente e quer pôr fim ao rodízio dos mesmos grupos na presidência do TJ.
PMDB reafirma que quer Kertész
A movimentação do PMDB em torno do nome do apresentador e ex-prefeito da cidade Mário Kertész, como possível candidato do partido na eleição para um novo comando ao Palácio Thomé de Souza, em 2012, teria permeado as conversas nas rodas políticas ontem.
O presidente do PMDB estadual, o deputado Lúcio Vieira Lima, ratificou que a vinda do dirigente nacional, o vice-presidente da República, Michel Temer, no dia 29, pode sim também estar associada a um diálogo sobre o assunto. Lúcio endossou as palavras de Jutahy Magalhães que, em entrevista a Tribuna, enfatizou o objetivo de unidade das oposições.
PT rejeita comparação com o carlismo
Os petistas reagiram contra as comparações com o carlismo, atribuídas pelo deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB), em declarações feitas à Tribuna ontem.
Em contra-ataque às afirmações do tucano, que não poupou críticas ao estilo de administração do Partido dos Trabalhadores e ainda se referiu à hegemonia da sigla como nociva, os partidários do PT citaram como marcas “negativas” as gestões do PSDB no país.
Segundo o presidente do PT baiano, Jonas Paulo, “o Brasil viveu uma década perdida com os tucanos no poder, sendo destacada por um retrocesso econômico e social, submissão ao FMI, às grandes potências e ainda com altíssimo desemprego”.
O deputado federal Nelson Pelegrino também considerou “equivocada” a confrontação, já o seu correligionário e colega na Câmara Josias Gomes disparou: “O PT nunca demitiu quem era contra e nem tampouco usou polícia para bater em ninguém”.
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