terça-feira, julho 26, 2011

Incerteza sobre a dívida dos EUA eleva tensão no mercado

Perigosamente perto do dia 2 de agosto, data em que o governo americano não terá mais condições de pagar seus compromissos sem autorização para elevar sua dívida, um clima de tensão e expectativa se instala nos mercados globais. Os investidores não apostam no pior cenário - um calote prolongado -, mas começaram a se mover em busca de proteção. O franco suíço foi a moeda escolhida na "fuga para a qualidade", papel antes reservado ao dólar, e ontem atingiu cotação recorde ante a moeda americana. O ouro teve seu maior valor nominal ontem: US$ 1.622,49 a onça. As bolsas flertaram com a baixa durante todo o dia e as americanas tiveram queda discreta. As margens para operar com títulos do Tesouro no mercado futuro americano aumentaram e os rendimentos desses papéis ensaiaram movimento de alta.

Crédito para imóvel cresce 55% até junho
Dados estimados pelo mercado indicam que os desembolsos do crédito imobiliário atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre, considerando-se apenas os recursos da caderneta de poupança. Esse valor representa crescimento de 55% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Cresce demanda 'anticorrupção'
O mercado anticorrupção e antifraudes está aquecido no Brasil. Auditorias e escritórios de advocacia que atuam na prevenção e investigação de fraudes relatam uma forte expansão na busca por esse tipo de serviço. Boa parte da demanda vem de multinacionais instaladas no país, mas também de empresas brasileiras com atuação no exterior.

Chineses vão importar mais celulose
Até 2015, a China deve se consolidar no topo do ranking dos produtores mundiais de papel e abrir larga distância em relação ao segundo colocado, os Estados Unidos. Nesse período, serão adicionadas mais 35 milhões de toneladas métricas anuais à capacidade produtiva. Parte das novas linhas chinesas de papel será abastecida por celulose local. O restante da fibra terá de ser importado e o Brasil, especialista em celulose branqueada de eucalipto, poderá se firmar como maior fornecedor dos chineses nesse segmento.

Ministras passam no teste do primeiro mês
Uma atravessou o momento mais agudo da crise do PR sem danos à base governista. A outra impôs-se prometendo só o que pode cumprir. Faz pouco mais de um mês que as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) começaram a trabalhar juntas no triunvirato de poder que passaram a compor com a presidente Dilma Rousseff. Impuseram a uma base aliada até então incrédula a sua capacidade de gestão do núcleo de governo.

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