Segurança. Essa questão não ficou sem resposta para milhares de candidatos que prestaram o exame de conhecimentos do Concurso Público para Admissão no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar (CFOPM 2011) na manhã do domingo (3).
“A preocupação com a questão da segurança ficou clara com o número de exigências feitas no próprio edital do concurso”, citou a candidata Carla Patrícia, 33 anos, que está tentando ingressar na corporação pelo segundo ano consecutivo. Ela fez as provas no campus da Universidade Católica do Salvador (Ucsal) no bairro de Pituaçu, em Salvador.
Cenário de segurança, organização e tranquilidade também pôde ser visto nos outros locais de provas, todos na capital, que contaram com uma equipe de 1,2 mil profissionais envolvidos no processo de preparação e aplicação do exame.
A edição 2011 do CFOPM teve outras particularidades. Pela primeira vez, os candidatos tiveram que retirar o cartão informativo presencialmente. Em outra ação pioneira, o comando da Polícia Militar antecipou o processo de investigação social dos participantes e a coleta de impressão digital.
“Foram ações tomadas, com o apoio da UNEB, para impedir qualquer tipo de tentativa de fraude. Trabalhamos, seguramente, para garantir a lisura de todo o processo que envolveu esse concurso”, pontuou o novo comandante-geral da Polícia Militar baiana, coronel Alfredo Braga de Castro.
Dos 10.435 inscritos no certame, 2.278 candidatos faltaram ao exame.
Os candidatos tiverem cinco horas para responder às provas, que foram compostas de 75 questões objetivas, distribuídas entre as disciplinas de português (15), inglês (15), ciências humanas (15), matemática/raciocínio lógico (15) e noções de direito (15), além de redação.
Os gabaritos preliminares estão previstos para serem divulgados na segunda (4). Estão sendo oferecidas 120 vagas neste certame, sendo 108 para o público masculino e 12 para o feminino.
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