A presidente Dilma Rousseff, desde o início de julho, quando começaram a estourar casos de corrupção em seu governo, decidiu privilegiar rádios regionais no momento de conceder entrevistas. O Objetivo, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é o de fugir de perguntas mais incisivas sobre temas espinhosos e tentar impor uma agenda positiva ao governo.
Desde o início de julho, ela reservou duas horas e 52 minutos a entrevistas para rádios regionais, nas quais prometeu obras e benefícios sociais aos ouvintes. Isso equivale a dez vezes o tempo que dedicou no mesmo período para atender à imprensa diante de gravadores: apenas 17 minutos, em cinco ocasiões. Segundo o jornal, o Planalto escolhe as emissoras, empresta equipamentos e pede aos entrevistadores que só perguntem sobre temas da região.
"Passaram para nós que seria melhor usar as questões positivas. Dizer o que pode ser feito, e não o que nunca foi feito no Estado", contou o radialista Sérgio Gomes, que entrevistou Dilma pela Caiari AM de Porto Velho (RO).
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