Treinador do atacante Jobson no Botafogo em 2010, Joel Santana diz que se sente "derrotado" por não ter conseguido evitar que o jogador ficasse longe das polêmicas extracampo.
"Nós conversamos bastante (no Botafogo). Em determinado momento ele teve um comportamento exemplar. Mas depois as coisas começaram a desendar. Houve várias e várias (polêmicas). A coisa chegou a tal ponto que eu falei que não dava mais. Não vi como a coisa podia melhorar (...) Chegou um determinado momento em que ele estava começando a mentir. Não adianta a gente procurar o melhor caminho e a pessoa não estar levando a sério aquilo que você está falando. Eu, neste caso, me senti derrotado. Porque eu achava que ele ia mudar de rumo e fazer um caminho correto para aproveitar aquilo que Deus lhe deu. Procuramos mostrar a ele de todas as maneiras", afirmou o treinador do Cruzeiro no programa "Bem, Amigos".
Nesta segunda-feira, a diretoria do Bahia decidiu dispensar o atacante "em virtude de uma série de falhas no cumprimento de regras e horários na rotina de treinamentos, concentrações, viagens e jogos, o que vinha causando constragimentos a todo corpo de trabalho do clube".
Joel disse que teve esperança que, no Bahia, Jobson poderia mudar de comportamento após ser dispensado do Botafogo e Atlético-MG devido a casos de indisciplina.
"É uma pena porque ele é um grande jogador, mas ele precisa se educar para a sociedade. Não sei quando isso vai acontecer. Eu conversei muito com ele e achei que ia tomar o rumo correto que a vida nos ensina. E não sei se ele vai tomar. Fico triste porque é um jogador promissor, com a família necessitada. Mas ele não toma jeito", lamentou.
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