quinta-feira, setembro 22, 2011

Estado norte-americano da Geórgia executa o condenado Troy Davis

O estado da Geórgia, nos Estados Unidos, executou Troy Davis nesta quarta-feira (21), em um caso que chamou a atenção internacionalmente após as reclamações de seus advogados de que as provas contra ele eram falsas e enganosas.
Davis, que é negro, foi condenado à morte por injeção letal pelo assassinato, em 1989, de um policial branco.
Pouco antes da execução, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, também nesta quarta, o último recurso para suspender a execução da pena de morte de Davis.
A sentença havia sido adiada para permitir que o Supremo Tribunal avaliasse o recurso protocolado pelos advogados de Davis, a 90 minutos do prazo final.
A Suprema Corte do Condado da Geórgia, no sudeste dos EUA, também havia rejeitado no mesmo dia o recurso apresentado pelo condenado à morte Troy Davis.
O juiz Thomas Wilson "rejeitou" os recursos apresentados na manhã desta quarta, e "agora vamos apelar à Suprema Corte", disse o advogado Brian Kemmer pouco antes de anunciar que o recurso havia sido protocolado na Suprema Corte. Estava programada para as 19h locais (20h em Brasília) a injeção letal em Troy Davis, condenado à morte em 1991 pelo assassinato de um policial.
Davis, cujo caso provocou uma onda de protestos em todo o mundo, havia apresentado na manhã de hoje dois recursos para evitar sua execução, insistindo sobre sua inocência e nas diversas dúvidas provocadas pelo processo judicial.
Um recurso de habeas corpus e outro para deter a execução foram apresentados na Corte Superior do condado de Butts, na Geórgia, que esta tarde rejeitou as duas medidas.
Após saber da decisão do Comitê de Indultos da Geórgia, que negou seu pedido de clemência, Davis solicitou na terça-feira (20) para ser submetido a um detector de mentiras, o que também foi negado.

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