sexta-feira, setembro 16, 2011
Malásia propõe-se a cooperar pesquisas agrícolas com Brasil
O ministro de Plantações, Indústrias e Commodities da Malásia, Dr. Dato’ Hamza Bin Zainudin, reafirmou o interesse de seu País na cooperação e intercâmbio científico com o Brasil para o desenvolvimento de projetos referentes ao cacau, seringueira e dendê. Nesta manhã, a autoridade foi recebida em audiência, em Brasília, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e depois participou da 74ª Assembleia da Aliança dos Países Produtores de Cacau (Copal) presidida pelo diretor da Ceplac Jay Wallace Mota, no Royal Tulip Brasília Alvorada.
O ministro Bin Zainudin esteve acompanhado da embaixadora Sudha Devi quando recebeu uma carta de intenções do Brasil e declarou a disposição da Malásia em promover o intercâmbio com instituições brasileiras, incluindo o intercâmbio de germoplasma do cacau, seringueira e dendê e parceria na pesquisa cientifica. A autoridade de um dos mais importantes países do sudeste asiático disse haver projetos comuns entre os dois países e mostrou-se a favor quanto ao aprofundamento da interação entre pesquisadores e institutos de pesquisas e aberto a discutir detalhes de uma nova cooperação com o Brasil, através do Ministério da Agricultura, envolvendo a Ceplac.
No que se refere ao cacau, o ministro Hamza Bin Zainudin declarou que deve haver solidariedade entre os países produtores no âmbito da Copal em busca de melhores preços no mercado internacional. A Malásia propôs a formação de um consórcio para processamento de amêndoas de cacau entre os membros da Aliança dos Países Produtores de Cacau para explorar a possibilidade de que cada país seja responsável pelo seu próprio processamento para agregar valor à cadeia produtiva do cacau e se beneficiar com preços equilibrados e justos.
O envolvimento na cadeia de valor do cacau seria ainda dirigido para aumentar o consumo nos países produtores, fortalecer o equilíbrio do mercado e estabilização de preços internacionais do cacau. “Queremos criar uma economia sustentável nos países produtores”, disse o ministro, acrescentando que a proposta de certificação pode contribuir no esforço para que o cacau alcance preços sustentados.
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