A precariedade, falta de sinalização adequada e deficiências técnicas de certos trechos da malha rodoviária federal que corta Minas (a maior do país), não param de produzir tragédias. Muitas famílias mineiras, como a de Helena Coelho Fidélis, que há cinco anos perdeu o terceiro filho na BR-040, todos atropelados, nunca conseguiram ao menos saber os nomes dos responsáveis pelos acidentes.
Autoridades da Justiça e da polícia explicam que boa parte dos motoristas dos caminhões e carretas que colhem vidas nessa estrada e na BR-381 (trecho entre BH e João Monlevade), campeãs de acidentes, moram em outros estados, o que torna os inquéritos trabalhosos e demorados. Raramente um caso vai a julgamento antes de três ou quatro anos depois de ocorrido desastre na rodovia.
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