Enquanto aguarda o anúncio oficial da inclusão do metrô no PAC da Mobilidade Urbana, a prefeitura de Porto Alegre garante que já possui um cronograma definido para as obras de um dos maiores projetos da história da Capital.
Segundo o secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, é esperada apenas a confirmação do auxílio do governo federal para a conclusão da modelagem financeira do investimento.
A presidente Dilma Rousseff, em visita oficial ao Palácio Piratini na tarde desta sexta-feira, tornará efetiva a ajuda fiscal para o início da construção do metrô. O governo federal deverá repassar R$ 1 bilhão à Capital — R$ 600 milhões a menos do que foi pedido pelo prefeito José Fortunati.
A diferença será financiada pela Caixa Econômica Federal. O restante será obtido por meio de isenções fiscais, da iniciativa privada e de verbas do município. No total, o investimento chegará a R$ 2,4 bilhões.
O metrô terá 14,8 km de extensão, desde a Fiergs, no extremo norte da cidade, até a Rua dos Andradas (Rua da Praia), no Centro. Sob a terra, circularão 25 trens elétricos de última geração, sem emissão de gases poluentes.
Cerca de 300 mil pessoas deverão ser transportadas por dia — o equivalente a um em cada cinco moradores da Capital hoje. Ainda, o meio de transporte estará inserido em uma ampla teia de conexões — incluindo a linha do trensurb e os ônibus de rápida circulação (BRTs).
Schmitt observa que a construção do projeto será mais uma alternativa para o trânsito saturado de Porto Alegre. Segundo ele, o metrô trará maior velocidade e flexibilidade de deslocamento pelo município.
A intenção do governo é que a licitação seja aberta em 2012 e que a obra se inicie em 2013. Já a conclusão é prevista para 2017.
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