Suênia foi aluna de Rendrik. Segundo o delegado-chefe Alexandre Nogueira, ela era casada e se envolveu com o professor por um período de três meses, quando estava separada do marido. Há dois meses, a universitária reatou o casamento. Sem aceitar o término do relacionamento, Rendrik passou a persegui-la na faculdade. De acordo com os investigadores da 27ª DP, o professor de direito a ameaçava de morte desde o rompimento.
Após entrar no carro de Suênia Faria, Rendrik saiu com a jovem e atirou contra ela. Depois de rodar por horas com o corpo dentro do veículo da vítima, um Sandero, Rendrik seguiu até a 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, e se entregou à polícia. Ele será encaminhado à Delegacia de Polícia Especializada (DPE) após prestar depoimento.
Uma colega da estudante também contou sua versão na delegacia. Segundo a moça, que preferiu não se identificar, ela pegaria carona com Suênia quando o professor apareceu. "Ele pediu licença e disse que queria conversar com ela. Eu saí e voltei para a faculdade", contou. A bolsa da amiga ficou dentro do carro da vítima e quando voltou ao estacionamento, os dois haviam saído. Segundo ela, eles pareciam "normais".
De acordo com o delegado-chefe, Suênia foi levada da faculdade e teria sido assassinada entre a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrutural. "O crime pode ter sido cometido com o carro em movimento", contou o titular. A arma utilizada por Rendrik foi uma pistola .380, que foi jogada fora.
Ao delegado, o marido contou que recebeu uma ligação da esposa pouco antes do crime. "Segundo ele, Suênia telefonou dizendo que voltaria a ficar com o professor e que passaria em casa para buscar as roupas", disse Nogueira. Desconfiado, o marido foi até a delegacia registrar uma ocorrência.
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