sexta-feira, novembro 18, 2011
Com problemas no joelho Fábio Santos atacante do Vitória joga no sacrifício
O homem do gol sempre é apelidado pela torcida. Mas até então, os rubro-negros ainda não acharam um nome familiar para Fábio Santos. Por enquanto. A sugestão vem do próprio camisa 9 do Leão: "o homem ice, o homem do gelo", sugere o centroavante, que vem jogando com um derrame no joelho direito.
O Vitória tem se superado nesta reta final de Série B e Fábio faz o mesmo no dia a dia. Além das refeições e treinos, colocar gelo cinco vezes no joelho passou a ser obrigatório no cotidiano do atacante.
"Quando não é aqui, é em casa. Nesses últimos dois meses está sendo assim. Cinco vezes por dia pra que eu possa estar diminuindo esse inchaço. Mas nessas horas tem que aguentar a dor e passar pelas dificuldades", ensina Fábio Santos, presente nos últimos nove jogos do Vitória.
O apelido também cabe pela frieza que ele vem tendo neste momento decisivo: dos sete gols, cinco foram marcados nas últimas oito partidas.
E se engana quem acha que é só passar o gelinho e ficar de boa. Como o joelho incha com frequência, Fábio precisa tomar remédios, fazer fisioterapia e tirar a ‘água do joelho’ através de seringa. "Só no último jogo, tirei quatro antes do jogo. Depois, tirei mais duas. Tá difícil, viu!", conta.
cirurgia E a situação é ainda mais grave. O exame de ressonância magnética ainda não chegou ao clube, mas Fábio Santos já sabe, através dos médicos, que o resultado detectou uma lesão no mesmo joelho que ele operou ano passado, quando estava no São Caetano, adversário do Leão amanhã, às 17h, no Barradão.
"Fizemos uma ressonância e detectou uma lesão no menisco. Acho que tem um fragmento do menisco solto no joelho. Esse pedaço na articulação do joelho fica impedindo de flexionar a perna e, por isso, dói bastante", diz o camisa 9.
O médico José Olímpio preferiu não se pronunciar sobre a possível lesão, já que o exame ainda não chegou oficialmente ao Vitória. Mas uma coisa é certa: quando acabar o campeonato, Fábio Santos terá que deixar de fazer trabalhos paliativos e partir para um tratamento definitivo.O atacante teme uma nova cirurgia. " Vamos sentar e resolver isso. Tratando ou até com outra artroscopia", fala.
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