sexta-feira, novembro 18, 2011

Itabuna cai e Ilhéus sobe na geração de empregos


A construção civil foi o setor da economia que mais gerou empregos em Itabuna neste ano, mas em outubro seguiu na mão contrária e registrou corte de 128 vagas. É o que revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

A queda na geração de emprego no setor em outubro pode ser explicada pela falência das construtoras Verti e FM, que tocavam três grandes obras em Itabuna. Somente a FM mandou para a rua 600 operários entre setembro e o início deste mês. De janeiro a outubro, a construção civil gerou 360 empregos ante 295 do comércio, segundo colocado.

Mas não foi apenas a construção civil que cortou vagas em outubro. A indústria ceifou 42 postos de trabalho e o setor de serviços, 48. A salvação foi o comércio, com a abertura de 73 vagas no mês passado. O saldo no mês foi negativo: 1.004 contratações com carteira assinada contra 1.127 demissões. Ou seja, corte de 123 vagas.

ILHÉUS

Diferentemente de Itabuna, Ilhéus caminhou em mar calmo ao abrir 172 novas vagas, resultado de 786 contratações ante 614 demissões. A indústria puxou a fila ao abrir 76 novos postos de trabalho, seguido pelo comércio (40), agropecuária (21), construção civil (18) e serviços (12).

Ilhéus também gerou mais empregos que Itabuna em 2011: 538 contra 491. A diferença é maior quando considerados os últimos 12 meses. A economia ilheense abriu 769 vagas ante 712, da itabunense.

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