segunda-feira, novembro 07, 2011

Diretor sugere fim da troca de farpas com Corinthians para evitar violência


A constante troca de farpas entre dirigentes de São Paulo e Corinthians preocupa o vice-presidente de futebol do clube tricolor, João Paulo de Jesus Lopes. Temendo que a violência entre torcidas seja incentivada, ele sugere o fim das provocações mútuas.
"Eu tenho me policiado muito no sentido de que qualquer comentário gera violência. As coletividades são muito grandes, os clubes têm histórico e grandeza bastante elevadas, então precisam ser respeitados. Não é minimizar, é não falar mais, não dar nenhum alimento para rivalidade. É uma orientação interna nossa", discursou o são-paulino, durante palestra sobre jovens e esportes na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP).
A maior polêmica envolve os presidentes Andrés Sanchez e Juvenal Juvêncio, desafetos desde o início de 2009, quando a diretoria tricolor resolveu reservar apenas 10% dos ingressos às torcidas visitantes no Morumbi, inclusive em clássicos. A partir daí, os dois discordam em quase tudo e travam briga política que chegou ao ápice com a escolha do futuro estádio corintiano como sede paulista na Copa do Mundo de 2014.
Juvenal disse recentemente que o problema de Andrés é a falta de estudo. O corintiano respondeu insinuando corrupção no período em que o adversário presidiu a Cecap (Companhia Estadual de Casas Populares), atual CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo).
Andrés ainda chamou Juvenal de "cagueta" por supostamente ter divulgado vídeo de reunião do Clube dos 13 em que classificava como gângsteres a TV Globo e Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O vice-presidente de comunicação e marketing são-paulino, Julio Casares, ajudou a ampliar a série de cutucadas. Em sua última alfinetada no rival, ele disse que "o São Paulo é o que o Corinthians quer ser quando crescer".

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