sexta-feira, novembro 18, 2011
‘Dona Flor’: novela das 23h
● A Globo não planeja apenas uma novela (“Gabriela”)
para a faixa das 23h ano que vem. Há outro projeto
em discussão, ainda mantido a sete chaves. É
uma adaptação para a televisão de “Dona Flor e
seus dois maridos”, também de Jorge Amado. Daniel
Filho poderá ser o capitão da produção.
- RODRIGO SANTORO usou uma prótese dentária nas
filmagens de “Reis e ratos”, longa de Mauro Lima que
estreia em janeiro. Veja o trailer em oglobo.com.br/kogut
- • Paola Oliveira posou para a
campanha de prevenção do
câncer de pele da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. Ela
também gravou um vídeo.
- Números
● O jogo entre Ceará e Corinthians
rendeu 26 pontos de média
de audiência à Globo anteontem.
“Vidas em jogo”, da
Record, ficou em segundo, com
15; e ”Um milhão na mesa“, do
SBT, em terceiro, com nove.
- Para atores
● Jon Korkes, do Adler Studio
of Acting de Nova York, vem
ao Brasil com andar um
workshop para atores. Ele é
ator e diretor e já participou
de “Oz” e “Law and order”,
entre outras séries.
- Limpinho
● O lixão cenográfico gigantesco
de “Avenida Brasil”, novela
de João Emanuel Carneiro
que sucederá a “Fina estampa”
na Globo, está sendo
construído no Projac. Detalhe:
é um lixo 100% limpo.
Escreve e canta
● Júlio Rocha, o Enzo de “Fina
estampa”, vai estrear em Londrina
o monólogo cômico “Estrelando
você”, escrito por ele
em parceria com o publicitário
Maurício Meirelles. Na peça,
ele também vai cantar.
MARISOL
RIBEIRO será
Catarina e
Oddone Monteiro,
Petruchio, em
“A megera
domada”, que
estreia dia 25
CRÍTICA: A virada em ‘A vida da gente’
● Existem certos mitos
eternos sobre novelas, e
alguns são corroborados por
pesquisas. Um deles diz
respeito às disputas
amorosas em família,
consideradas arriscadas a
ponto de fazer o público
rejeitar para sempre um
folhetim. Por isso, “A vida
da gente” não é tão
convencional quanto parece.
Quando Ana (Fernanda
Vasconcellos) entrou em
coma, sua irmã, Manu
(Marjorie Estiano), se
apaixonou pelo (antes)
cunhado, Rodrigo (Rafael
Cardoso), e vice-versa. Como
todos eles são personagens
positivos, o espectador
simpatizava com os três.
Como fazer o público aderir
a esse novo casal? Para
ganhar o espectador, Lícia
Manzo, a autora, precisou de
uma trama convincente. Os
argumentos para a virada se
apresentaram de maneira
natural e o público passou a
torcer pela outra irmã, sem
traumas.
“A vida da gente” é uma
grata surpresa no horário
das 18h. Trata-se de um
novelão clássico, mas que
dribla o déjà vu. Talvez
porque Lícia ouse pesar a
mão num horário
tradicionalmente dedicado à
água com açúcar. Ela avança
no que parecia proibido ou
pesado demais para as 18h:
uma mulher em coma, uma
mãe cruel (Eva/Ana Beatriz
Nogueira), uma treinadora
tirânica (Vitória/Gisele
Fróes), um perdedor que se
vende em nome de uma vida
boa (Lourenço/Leonardo
Medeiros), e por aí vai.
Nota 10
Para Stella Miranda
e Diogo Vilela, a
Locanda e o
Felizardo de
“Aquele beijo”,
novela de Miguel Falabella,
dirigida por Cininha de
Paula. Presenças raras nos
folhetins, os atores estão
divertidíssimos, entrosados
e em sintonia perfeita com o
texto de Falabella.
Nota 0
Para o canal SyFy,
que, na estreia de
“Alphas”, exibiu
mais anúncios de
programas do
próprio canal — sempre os
mesmos — do que o piloto
do seriado. A ação era
interrompida de dez em dez
minutos. Parecia coisa de
uma história de ficção
científica mesmo. (Patricia Kogut)
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