quinta-feira, novembro 17, 2011
Em três palavras, Abel resume a fase excepcional de Fred: 'Ele está feliz'
Há exatamente um turno, Fred voltava ao time do Fluminense diante do Grêmio, no Olímpico, após uma confusão com torcedores que o fez até pensar em deixar as Laranjeiras. Desde aquele jogo, o técnico Abel Braga iniciou um processo de recuperação da auto-estima de seu principal atacante. A ideia do comandante era usar a experiência de quem já foi jogador para fazer o camisa 9 entender a sua importância e ainda não ser o único culpado por eventuais tropeços. E basta olhar os números do artilheiro desde então para se perceber que a missão de Abelão está sendo cumprida à risca.
As estatísticas de Fred a partir do primeiro encontro com o clube gaúcho, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, definem bem o conceito de volta por cima: nos 16 jogos em que esteve em campo, o artilheiro balançou as redes adversárias 16 vezes. Os quatro gols sobre o mesmo Grêmio, dessa vez no Engenhão, levaram o capitão tricolor ao posto de vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 no total, atrás apenas de Borges, do Santos, que tem 23. A fase atual é até melhor do que a da reta final de 2009, quando Fred marcou 12 gols nos últimos 16 jogos da temporada. Para Abelão, três palavras resumem o momento vivido do atacante:
- Ele está feliz. Existem alguns jogadores que você precisa saber administrar bem. Jogadores que tem um perfil diferenciado dos demais. A primeira coisa que tentamos fazer com o Fred foi mostrar que a confiança nele era total. Principalmente depois daquele episódio com os torcedores. Acho que o ponto principal foi fazer o Fred entender que a responsabilidade não tinha de cair apenas sobre ele nos momentos ruins. O problema era claro. Se dava certo, era o time de guerreiros. Se dava errado, a culpa era do Fred. Agora isso mudou. Eu tenho o ombro largo e a responsabilidade cai sobre mim. Não vejo problema algum nisso. Hoje ele entendeu que tem um amigo ao seu lado, um parceiro que já foi jogador. Procuro ter com ele as atitudes que eu gostaria que as pessoas que me comandaram tivessem comigo - explicou Abelão.
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