Acusado de matar policial morre em confronto em Buerarema

Um homem morreu e outro saiu ferido em confronto com a polícia civil na manhã desta quinta feira (22), em Buerarema. Segundo o delegado Moisés Damasceno, o morto é Rivaldo Freitas de Oliveira (Maicão) - o mesmo que assassinou o policial Cláudio Dias dentro da delegacia de Porto Seguro. Descobriu-se depois que o nome do assassino era falso. O verdadeiro nome dele é Michael Maciel dos Santos, que era casado e a esposa está grávida de seis meses. O corpo de Michael dos Santos foi levado para ser sepultado em Sergipe, cidade onde morava.

Como foi
A ação, comandada pelos delegados civis Evy Paternostro, da 23ª Coorpin/Eunápolis, e Moisés Damasceno, 6ª Coorpin/Itabuna, foi realizada em uma fazenda na região do Itararé, no município de Buerarema.
Segundo os policiais, na propriedade rural foram presas duas pessoas e apreendidas considerável quantidade de drogas, dois revólveres e uma pistola.

Entre os detidos, está Taíse Santos de Jesus, 18 anos. Segundo a polícia, a função dela era fazer o transporte de ordens do traficante 'Buiu', apontado como responsável pelos ataques a ônibus em Porto Seguro no último dia 30.
O outro preso é Genivaldo Dantas dos Santos, 63 anos, que tem mandado de prisão em aberto no estado de São Paulo por tráfico de drogas. Ainda de acordo com o delegado, ele é irmão do traficante ‘Betinho’, integrante do PCC, e que foi preso em maio na BR-101.

Entenda o caso
Um agente da Polícia Civil - identificado como Agnaldo, entrou na cela para socorrer o preso, que estaria passando mal, e acabou rendido.
O bandido, que já estava na cela com um revólver e um celular, fugiu por um corredor e ao se deparar com o soldado Cláudio Dias, 48 anos, que fazia vigilância no local, o baleou duas vezes na cabeça e duas no abdômen.
O soldado foi levado para o Hospital Luis Eduardo Magalhães, mas morreu em menos de uma hora.
O preso - identificado como Rivaldo Freitas de Oliveira, 31 anos, fugiu em uma moto, cujo condutor já o aguardava em frente a um motel. A polícia suspeita que ela mantinha contato com o motoqueiro via telefone celular.
O bandido saiu com três armas: O revólver que ele já portava, a pistola tomada do agente e o revólver roubado do militar.
O policial assassinado - que tinha quase 20 anos de profissão, morava em Ilhéus, mas trabalhava no 8º Batalhão da PM em Porto Seguro. Ele era casado com uma policial civil de Itabuna. (Fotos e complemento de texto: Radar64)