O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar Eliza Samudio, participou de acareação com o detento Jailson Alves de Oliveira. O objetivo de colocar os dois frente a frente foi o de eliminar dúvidas sobre um suposto plano que o detento denunciou, para matar cinco pessoas, sendo uma delas a juíza responsável pelo caso, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Fórum de Contagem, em Minas Gerais.
O plano teria sido armado por Bola, Bruno, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Além da magistrada, as outras vítimas seriam o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte, o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG); o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, representante de Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio; e também o advogado Ércio Quaresma, ex-defensor do atleta e atual advogado de Bola.
Na acariação, os dois mantiveram as versões apresentadas anteriormente. Jaílson disse que ouviu uma suposta confissão de Bola, que teria assumido que matou Eliza e desapareceu com o corpo. Ele afirmou que essa e a confissão de que fazia parte do plano para matar cinco pessoas, foram ouvidas durante o tempo em que dividiam cela na Penitenciária Nelson Hungria.
Já Bola negou qualquer participação em plano e também qualquer confissão quanto ao caso da morte de Eliza Samudio. Ele falou durante a acareação que o detento sempre perguntava do caso e se ele realmente tinha envolvimento com a morte da jovem.
O ex-goleiro Bruno de Souza, de 26 anos, depôs na última semana, em inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais que apura denúncia sobre o suposto plano que ele faria parte. Segundo a denúncia, Bruno e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teriam a ajuda do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Bruno negou as acusações ao depor por três horas no Departamento Estadual de Operações Especiais, em Belo Horizonte. (O Dia)
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