quarta-feira, dezembro 07, 2011

Elenco da pesada em ‘Avenida Brasil’


● Débora Bloch acertou sua volta às novelas e fará “Avenida
Brasil”, de João Emanuel Carneiro. Ela levou um
importante papel, assim como Heloísa Périssé, Adriana
Esteves e Camila Morgado. A protagonista é Débora Falabella.
Praticamente acabaram as escalações: Ricardo
Waddington agora só está escolhendo as crianças.

Praia
● Gêmeas do nado sincronizado,
Bia e Branca Feres gravarão
pequenas entrevistas nas
praias do Rio perguntando
aos cariocas o que eles gostariam
de ver e ouvir na MTV. O
“Toca aí” é uma das novidades
para o verão 2012.

Números
● O “CQC” obteve a melhor
média de audiência do ano na
noite de anteontem. O humorístico,
comandado por Marcelo
Tas na Band, foi exibido
das 22h29m à 0h53m e alcançou
sete pontos de média,
com share de 13%.

‘Rei Davi’
● Apesar de o mau tempo em
Diamantina, Minas Gerais, estar
atrapalhando as gravações
da minissérie “Rei Davi”, a Record
manteve a estreia para janeiro.
Por isso, parte do elenco
voltará à cidade mês que vem.

Não é Rei. É Rey
● A MTV não terá especial de
Roberto Carlos no fim do
ano, mas quase. O cantor e VJ
China (que participará na
sexta do Indie Festival) se
apresentará com o “Del Rey”.
É uma releitura das canções
de Roberto.

CRÍTICA: A segmentação morreu?
● Para quem acompanha os
movimentos da televisão por
assinatura há muito tempo
não há dúvidas de que
vivemos um momento inédito
e de virada. Uma pergunta se
impõe o tempo todo: a
segmentação acabou? Talvez
seja cedo para afirmar
peremptoriamente que sim,
mas é inegável que ela
encolheu. Os canais étnicos
foram empurrados para
cantos remotos do line up e a
disseminação da dublagem é
um fato. Ainda assim,
continuam as opções
exclusivamente dedicadas às
crianças, as esportivas e as de
filmes. São essas que nos
impedem de decretar a
definitiva diluição da TV por
assinatura num baralhão de
canais generalistas.
Esse movimento não é novo
e está, claro, intimamente
trançado à economia do país.
Cresceu o poder aquisitivo da
classe C, o que é diretamente
proporcional ao volume de
assinaturas. Com isso vem a
necessidade de agradar ao
novo freguês. O resto todo
mundo sabe.
Só para dar um exemplo
do que vem aborrecendo
antigos assinantes, a
dublagem começou de
maneira radical na Fox. Sua
programação um belo dia
amanheceu 100% falada em
português. Nem Jack Bauer
escapou. E isso agora está
se espalhando. Poucas vezes
tantos leitores escreveram
para cá movidos por
tamanha irritação quanto
depois que os Telecines
aderiram à dublagem.
É que os filmes
legendados, além de
responsáveis por muitas das
assinaturas, são praticamente
a representação simbólica da
diferença entre a TV aberta e
a fechada. Mexer com isso é
acertar no coração de muita
gente. Mesmo assim, vale
fazer uma ressalva: a legenda
continua disponível, ao
alcance do espectador via
uma tecla do controle
remoto, nos Telecine
Premium, Action, Touch, Fun
e até no Pipoca. Isso embora
o áudio dublado tenha virado
a primeira opção.
Portanto, se a ausência de
legendas mexe com o seu
metabolismo, nada de
Rivotril: basta clicar na tecla
certa. Outra vantagem da TV
paga continua sendo a janela
de exibição. A média de
estreia das produções nos
Telecines é de 10 a 12 meses
antes da sua chegada às
emissoras abertas.
PS: A intenção desse texto
não é agarrar o sonho
romântico da TV segmentada.
Tampouco chorar pela
segmentação derramada. É só
botar os pingos nos is.

GRAZI MASSAFERA e Victor Pecoraro gravam cena em que seus
personagens, Lucena e Rubinho, se beijam durante uma sessão de
fotos da modelo. Saiba mais em oglobo.com.br/kogut

Nota 10
Para Sthefany Brito,
que está
surpreendendo
positivamente em
“A vida da gente”
como a Alice. A personagem
é uma moça equilibrada e
madura, mas vive um drama;
e a atriz está sóbria, sem
deixar de lado a emoção.

Nota 0
Para a cerimônia de
entrega do “Craque do
Brasileirão”,
anteontem, no SporTV.
A produção do evento
estava desorganizada,
envelopes sumiram, premiados
não subiram ao palco na hora
agá etc. Foi bem confuso e
constrangedor. (Patricia Kogut)

Nenhum comentário: