O advogado Cláudio Dalledone não defende mais o goleiro Bruno Fernandes, que está preso há um ano e cinco meses sob a acusação de envolvimento no desaparecimento e possível morte da modelo Eliza Samudio. O pedido de desconstituição do advogado foi feita pelo próprio jogador na segunda-feira, em forma de procuração. O documento foi enviado para Dalledone e para Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais.
Porém, há duas versões para defesa desfeita. Enquanto Dalledone diz que entregou a sua renúncia na noite de terça-feira na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) – que não confirmou ter recebido o protocolo de renúncia –, a noiva de Bruno, Ingrid Calheiros, desmente a versão do advogado.
– O Dr. Dalledone não renunciou, mais foi destituído pelo próprio Bruno, que já possui outro advogado constituído! Deu qualquer desculpa para não sair feio na foto! – afirma a dentista.
Segundo a assessoria da OAB-MG, nenhum documento foi entregue ou chegou até o momento na sede da instituição. A única coisa que consta é um processo de Bruno contra um outro advogado, que corre em segredo de justiça.
Dalledone defendia Bruno, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), desde o dia 22 de novembro de 2010. Ele assumiu após a saída de Ércio Quaresma, primeiro a defender o goleiro no caso. O jogador ainda não comunicou a Justiça o nome do seu novo defensor.
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