O desembargador Gesivaldo Brito cassou na madrugada desta quarta-feira (7) a liminar que determinava a suspensão das eleições do Bahia, interrompidas nesta terça-feira. Com a decisão, Marcelo Guimarães Filho é reeleito como presidente tricolor - mais da metade da votação já tinha ocorrido quando o pleito foi interrompido.
Pelo Twitter, Guimarães Filho celebrou a decisão. “Sempre confiei na Justiça! Vamos trabalhar!”, escreveu o presidente tricolor. A decisão de interromper as eleições do Bahia foi tomada pelo juiz Paulo Albiani, da 28ª Vara Cível de Salvador, julgando uma ação de um ex-sócio do clube. A suspensão foi baseada em uma possível irregularidade na formação do conselho do clube, que tem o poder de voto. Albiani ainda indicou o advogado Carlos Eduardo Rátis, que não tem vínculo com o clube, como administrador com salário de R$ 60 mil.
Rátis chegou a prometer eleições "de acordo com a lei". "Meu interesse é apenas o de viabilizar as eleições de forma correta no Bahia, do modo que está previsto em lei. Vamos formar um novo conselho o quanto antes, obedecendo o estatuto do clube. O processo é simples", disse Rátis nesta terça-feira.
Oposição
Atualmente, o Conselho Deliberativo é composto por 323 pessoas. A oposição não apresentou um candidato para enfrentar Marcelo Filho alegando um problema no colégio eleitoral desta eleição. A mudança de 58 nomes do Conselho, que aconteceu no mês de outubro, seria ilegal. O Bahia justificou as alterações afirmando que existiam conselheiros falecidos, outros pediram afastamento, além de alguns inadimplentes por seis meses ou ausentes em reuniões por três vezes seguidas ou cinco alternadas. Como manda o estatuto do clube, os suplentes assumiram as vagas.
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