O Ministério Público vai recorrer da decisão que determinou o retorno de sete milicianos ao Batalhão Especial Prisional (BEP), concedida pelo desembargador Valmir dos Santos Ribeiro, da 8 Vara Criminal. O procurador Astério Pereira dos Santos, titular da 8 Procuradoria, chefe de gabinete da procuradoria-geral e ex-secretário de Administração Penitenciária (Seap), acredita que a decisão favorece o crime organizado.
— O BEP é uma cadeia de papel. Qualquer decisão que faz com que esses elementos possam ficar num local onde tenham condições de manter contato com os seus asseclas que estão em liberdade é prejudicial à segurança pública.
Nos últimos tempos, o BEP esteve no centro de vários escândalos, como a apreensão de uma carga cervejas entrando lá. Para o procurador, o ideal seria que os milicianos fossem para um presídio federal.
— É de conhecimento público que o BEP não tem a menor condição de funcionar como unidade prisional. A PM precisa de um batalhão prisional, mas não pode ser nessas condições.
Seis promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) irão analisar um recurso para que os milicianos deixem o BEP. O desembargador responsável pela transferência não comentou o caso por estar em licença médica
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