As redes de TV produziram milhares de horas de programação ao longo de 2011. Mas poderiam poupar os telespectadores de algumas delas.
Confira a lista do desnecessário em 2011:
Lara com Z
Com Elza Soares cantando “Eu sei que eu sou bonita e gostosa” na abertura, Lara com Z pode ser facilmente considerado um dos piores trabalhos de Aguinaldo Silva. Em tom farsesco, Susana Vieira interpretou ela mesma em situações cabulosas. A curtição, para os admiradores do trash, começava pela abertura, com fotos de Susana de pin-up, retocadas à exaustão no Photoshop.
Transmissão do Rock in Rio no Multishow
A transmissão do Rock in Rio pelo Multishow foi repleta de gafes e momentos constrangedores. A equipe escalada pelo canal parecia não estar preparada para eventos ao vivo. Didi Wagner e Luiza Micheletti pareciam desesperadas para preencher espaço entre os shows. E Beto Lee sempre sem nada a falar. Já Dani Monteiro falava e ninguém entendia.
Geraldo Luis de pintinho amarelinho
O apresentador do Balanço Geral foi entregar prêmios para uma telespectadora que prometera ajudar. Como contou com a ajuda de Gugu Liberato, Geraldo resolveu se fantasiar de pintinho amarelinho, protogonizando uma das cenas mais desnecessárias do ano.
Ana Maria Winehouse
Ana Maria Braga arranjou uma maneira inusitada de homenagear Amy Winehouse, morta em julho. Depois de conversar com o correspondente Marcos Losekann, diretamente de Londres, a apresentadora colocou uma peruca e arriscou passos de dança ao som de músicas da cantora. Só faltou Ana Maria se internar em um "rehab".
Naomi se revela uma robô em Morde e Assopra
Com uma improvável mistura de dinossauros com robôs, a novela das sete Morde e Assopra revelou o lado Tiago Santiago de Walcyr Carrasco. Em uma das cenas mais bizarras da teledramaturgia, a personagem Naomi (Flávia Alessandra) assume publicamente que cometeu um crime e se revela uma robô, arrancando sua cabeça. Oi?
Monalisa Perrone agredida ao vivo
A jornalista Monalisa Perrone estava ao vivo no Jornal Hoje, diretamente de um hospital de São Paulo, transmitindo informações sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula. Inesperadamente, um doidão dribla a segurança e empurra a repórter, interrempendo a tranmsissão. A imagem revoltou jornalistas e telespectadores.
Amor e decepção
A novela Amor e Revolução prometia revelar tudo sobre o período “negro” do Brasil, a ditadura militar (1964/1985), mas causou mesmo foi decepção e constrangimento aos atores e ao próprio SBT. A novela teve várias cenas cortadas, o que culminou numa briga pública entre o autor Tiago Santiago e o diretor Reynaldo Boury. Provou que melodrama não combina cenas de torturas e aulinhas superficiais de história.
Cachorro Zé é baleado em Vidas em Jogo
O primeiro capítulo de Vidas em Jogo (Record) ia bem até o momento em que uma bala acertou o cachorro Zé. O tiro era para o dono do animal, Carlos (André Di Mauro), mas acertou também o telespectador mais atento, que viu um cachorro de pelúcia voando pelos ares, lambuzado de catchup.
Batendo o Ponto bate as botas
Humorístico estrelado por Ingrid Guimarães, Batendo o Ponto não aguentou a guerra dominical e teve morte súbita. O programa, com Pedro Paulo Rangel, Stênio Garcia, Luiz Miranda e grande elenco, enfrentou problemas de audiência, mas o ruim mesmo era o humor, ou a falta dele. E até que durou muito: dois meses.
Malhação Conectados sobrenatural
Ao juntar sobrenatural e realismo urbano, Malhação Conectados não funcionou. Perdida, a autora da nova temporada, Ingrid Zavarezzi, não conseguiu a atenção dos jovens, acostumados às tramas de vilã contra mocinha. E o fato do protagonista masculino ter um anjo dentro dele não colaborou. Tem gente até hoje sem entender.
Casa dos Autistas
A MTV forçou a barra com a Casa dos Autistas, quadro do Comédia MTV. A paródia do reality show Casa dos Artistas (SBT) repercutiu de forma negativa. Marcelo Adnet chegou a se defender, dizendo que o uso da palavra “autista” só foi pensado por ter a mesma sonoridade que “artistas”, mas a desculpa não colou. (Daniel Castro)
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