sábado, dezembro 31, 2011

Reforma agita aliados do Planalto

As incertezas em torno da reforma ministerial têm inquietado a base governista. À espera do troca-troca, os partidos aliados, e em especial o PMDB, se movimentam nos bastidores para ampliar seu quinhão ou, pelo menos, não ter o espaço reduzido na Esplanada dos Ministérios.
O Palácio do Planalto tem mantido sigilo sobre as eventuais mudanças que deve conduzir em seu primeiro escalão no final de janeiro. O assunto é discutido somente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com três ministros lotados no palácio: Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Principal aliado do governo, o PMDB está agitado com a reforma. Parlamentares que orbitam em torno do líder da bancada na Câmara, Henrique Alves (RN), reclamam de uma suposta inércia da cúpula em reivindicar maior espaço na Esplanada. À frente de cinco pastas (Agricultura, Minas e Energia, Previdência, Turismo e Assuntos Estratégicos), o partido se considera "sub-representado" e diz comandar ministérios com pouca expressão.
O baixo clero da legenda se queixa que Alves abandonou as cobranças ao Planalto em razão de sua candidatura para presidente da Câmara, em 2013. Já o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmam peemedebistas do Congresso, estaria resistindo a comprar uma briga com o governo para tentar assegurar novamente a vaga de vice em 2014.

Nenhum comentário: