Sandra Grosworsel Schefler, 37, sempre passou a virada de ano na praia. Desta vez, porém, ela decidiu mudar o rumo da viagem. Alugou um sítio a 60 km de São Paulo. Fará, assim, sua estreia de Réveillon no interior do Estado.
"É para fugir do trânsito, pelo custo dos aluguéis e pelo risco de virose nas crianças", justifica a farmacêutica.
Mãe de gêmeos de três anos, Sandra arriscou uma viagem ao Guarujá num fim de semana comum deste mês e ficou cinco horas na estrada -três e meia acima do normal.
A viagem ao interior ainda é menos engarrafada, mas a farmacêutica não deve esperar tranquilidade -até porque, como ela, outros paulistanos têm trocado "praia" por "fazenda" em feriados, férias e também ao longo do ano.
O fluxo de carros na saída da capital paulista pelas duas principais rotas para o interior -sistema Anhanguera-Bandeirantes e Castello Branco- tem aumentado bem mais do que no principal acesso ao litoral do Estado, o sistema Anchieta Imigrantes.
Na descida para a praia, o tráfego de veículos de passeio -sem considerar os comerciais, como caminhões e ônibus- saltou 4,4% na temporada passada de verão, entre dezembro e fevereiro, na comparação com a anterior.
O crescimento na rodovia Castello Branco atingiu 12%. Nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes foi de 10,9%.
Em todos os casos, os dados se referem à passagem pelos pedágios nas principalis praças de saída da capital.
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