Dilma chegará ao país poucos dias após o enterro de Wilman Villar Mendoza, dissidente de 31 anos ligado à União Patriótica de Cuba. Ele morreu após cerca de 50 dias de greve de fome, uma medida de protesto contra a sentença de quatro anos de prisão por resistência e desobediência após participar de uma manifestação pacífica.
A porta-voz das Damas de Branco, Berta Soler, disse que, apesar de ainda não ter encaminhado um pedido formal, o grupo gostaria de uma reunião com a presidente para apresentar dados sobre a situação de direitos humanos no país.
- As Damas de Branco são mulheres pacíficas, que lutam pela liberdade. Dilma pode ter mais sensibilidade com o tema por ser mulher. O principal problema é que o governo cubano pode não permitir. Queremos falar sobre a situação que vivemos, em que o governo dia a dia viola nossos direitos.
O grupo de familiares de dissidentes acusou ontem o regime cubano de assassinar Villar . Carregando flores e imagens do dissidente, cerca de 40 mulheres fizeram um minuto de silêncio pela morte do detento durante sua marcha semanal em Havana.
- Hoje é um dia em que o povo de Cuba, as Damas de Branco e a oposição interna estão de luto. Perdemos um homem jovem que deu sua vida pela liberdade do povo cubano - disse Berta.
Para Elizardo Sánchez, da Comissão de Direitos Humanos, o momento da visita da presidente não poderia ser pior.
- Acabamos de enterrar mais um prisioneiro político. É uma situação desafiadora para a presidente. Somente no mês passado foram feitas 800 detenções arbitrárias - disse.
Sánchez afirma que gostaria de, ao menos, ter uma reunião com um membro da delegação brasileira, mas tem poucas esperanças de que Dilma faça menção aos direitos humanos durante a visita, embora avalie que um posicionamento oficial teria grande impacto para o país.
- A única coisa que espero é que ela não faça nenhum pronunciamento negativo, como lamentavelmente fez o presidente Lula em sua visita ao país, quando desqualificou o prisioneiro Orlando Zapata Tamayo que morreu após 85 dias de greve de fome.
Na época, Lula comparou a situação dos dissidentes com a de prisioneiros comuns no Brasil.
Para Sánchez, a nota divulgada pelo governo sobre Villar, afirmando que ele não era dissidente e nem havia feito greve de fome, é prática comum do regime.
- Não é a primeira vez que o governo publica a versão oficial da história. Ele é dono de todos os meios de comunicação, é quase impossível refutar.
A porta-voz das Damas de Branco, Berta Soler, disse que, apesar de ainda não ter encaminhado um pedido formal, o grupo gostaria de uma reunião com a presidente para apresentar dados sobre a situação de direitos humanos no país.
- As Damas de Branco são mulheres pacíficas, que lutam pela liberdade. Dilma pode ter mais sensibilidade com o tema por ser mulher. O principal problema é que o governo cubano pode não permitir. Queremos falar sobre a situação que vivemos, em que o governo dia a dia viola nossos direitos.
O grupo de familiares de dissidentes acusou ontem o regime cubano de assassinar Villar . Carregando flores e imagens do dissidente, cerca de 40 mulheres fizeram um minuto de silêncio pela morte do detento durante sua marcha semanal em Havana.
- Hoje é um dia em que o povo de Cuba, as Damas de Branco e a oposição interna estão de luto. Perdemos um homem jovem que deu sua vida pela liberdade do povo cubano - disse Berta.
Para Elizardo Sánchez, da Comissão de Direitos Humanos, o momento da visita da presidente não poderia ser pior.
- Acabamos de enterrar mais um prisioneiro político. É uma situação desafiadora para a presidente. Somente no mês passado foram feitas 800 detenções arbitrárias - disse.
Sánchez afirma que gostaria de, ao menos, ter uma reunião com um membro da delegação brasileira, mas tem poucas esperanças de que Dilma faça menção aos direitos humanos durante a visita, embora avalie que um posicionamento oficial teria grande impacto para o país.
- A única coisa que espero é que ela não faça nenhum pronunciamento negativo, como lamentavelmente fez o presidente Lula em sua visita ao país, quando desqualificou o prisioneiro Orlando Zapata Tamayo que morreu após 85 dias de greve de fome.
Na época, Lula comparou a situação dos dissidentes com a de prisioneiros comuns no Brasil.
Para Sánchez, a nota divulgada pelo governo sobre Villar, afirmando que ele não era dissidente e nem havia feito greve de fome, é prática comum do regime.
- Não é a primeira vez que o governo publica a versão oficial da história. Ele é dono de todos os meios de comunicação, é quase impossível refutar.
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