O episódio ocorreu em outubro de 2009 e foi seguido por uma atitude ainda mais humilhante: a reitoria da universidade expulsou Geisy por "desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade" e publicou notas em jornais para divulgar a decisão.
A Uniban foi condenada em 2010, em primeira instância, a pagar indenização de 40 000 reais a Geisy por danos morais. A universidade recorreu para cancelar a sentença. A defesa da estudante também recorreu, para aumentar o valor da indenização. Os dois recursos serão julgados na segunda-feira pela 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A sessão está marcada para as 9h30 e o caso será julgado por três desembargadores.
Nehemias Melo, advogado de Geisy, pede que sua cliente seja indenizada em 1 milhão de reais. "Quarenta mil reais é insuficiente frente à extensão dos danos", disse Melo. "Calculamos que a Uniban gastou 500 000 reais para publicar notas em jornais divulgando a expulsão de Geisy e depreciando a estudante, o que só a prejudicou mais ainda. Assim, entendemos que eles têm condições de pagar o dobro de indenização."
O advogado sustentará durante o julgamento que a indenização, além de compensar a vítima, tem um caráter educativo para quem cometeu o crime, por isso a importância de aumentar o valor. Para Melo, a Uniban foi omissa ao não oferecer condições de segurança a uma aluna – havia apenas três seguranças no câmpus quando Geisy foi acuada em um banheiro, xingada e ameaçada. Ela só conseguiu deixar o prédio com escolta policial e vestindo um jaleco.
Seja pela solidariedade que despertou nas pessoas com o episódio da Uniban, seja pelos longos cabelos loiros que sacode do alto de seu 1,71 metro, Geisy Arruda virou celebridade. Pousou nua e participou de um reality show.
Hoje trabalha em um programa de humor da TV e se prepara para desfilar pelo terceiro ano pela escola de samba Porto da Pedra, do Rio de Janeiro. “Sairei fantasiada de gueixa, como destaque de um dos carros alegóricos”, diz, animada. "Na Águia de Ouro, em São Paulo, usarei um vestido rosa."
Em entrevista ao site de VEJA, Geisy disse que o que aconteceu na Uniban ficou para trás. "Foi o dia mais triste da minha vida, mas dei a volta por cima e conquistei o meu espaço", afirma. "A universidade precisa ser punida pelo que fez. Ainda assim, não há dinheiro no mundo que pague a humilhação que passei."
A Uniban foi condenada em 2010, em primeira instância, a pagar indenização de 40 000 reais a Geisy por danos morais. A universidade recorreu para cancelar a sentença. A defesa da estudante também recorreu, para aumentar o valor da indenização. Os dois recursos serão julgados na segunda-feira pela 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A sessão está marcada para as 9h30 e o caso será julgado por três desembargadores.
Nehemias Melo, advogado de Geisy, pede que sua cliente seja indenizada em 1 milhão de reais. "Quarenta mil reais é insuficiente frente à extensão dos danos", disse Melo. "Calculamos que a Uniban gastou 500 000 reais para publicar notas em jornais divulgando a expulsão de Geisy e depreciando a estudante, o que só a prejudicou mais ainda. Assim, entendemos que eles têm condições de pagar o dobro de indenização."
O advogado sustentará durante o julgamento que a indenização, além de compensar a vítima, tem um caráter educativo para quem cometeu o crime, por isso a importância de aumentar o valor. Para Melo, a Uniban foi omissa ao não oferecer condições de segurança a uma aluna – havia apenas três seguranças no câmpus quando Geisy foi acuada em um banheiro, xingada e ameaçada. Ela só conseguiu deixar o prédio com escolta policial e vestindo um jaleco.
Seja pela solidariedade que despertou nas pessoas com o episódio da Uniban, seja pelos longos cabelos loiros que sacode do alto de seu 1,71 metro, Geisy Arruda virou celebridade. Pousou nua e participou de um reality show.
Hoje trabalha em um programa de humor da TV e se prepara para desfilar pelo terceiro ano pela escola de samba Porto da Pedra, do Rio de Janeiro. “Sairei fantasiada de gueixa, como destaque de um dos carros alegóricos”, diz, animada. "Na Águia de Ouro, em São Paulo, usarei um vestido rosa."
Em entrevista ao site de VEJA, Geisy disse que o que aconteceu na Uniban ficou para trás. "Foi o dia mais triste da minha vida, mas dei a volta por cima e conquistei o meu espaço", afirma. "A universidade precisa ser punida pelo que fez. Ainda assim, não há dinheiro no mundo que pague a humilhação que passei."
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