Uma mãe solteira com três filhos, da cidade de Huntingdon, na Inglaterra, resolveu adotar mais cinco crianças. Julie Jones não pensou duas vezes e levou os filhos da melhor amiga para morar com ela, depois que a mulher morreu, vítima de um tumor no cérebro.
“Foi o pior dia da minha vida”, diz Julie, em relação à morte da amiga. Depois que descobriu a doença, em abril de 2009, os médicos deram mais 12 meses de vida para Caroline Atkin. E o marido dela, David, morreu nove meses depois da descoberta, em abril de 2010, por causa de uma hemorragia cerebral repentina.
Durante o tratamento contra o tumor, Caroline só se preocupava com a ideia de deixar os filhos desamparados - três meninos e duas meninas. Então ela pediu que Julie cuidasse deles. As duas entraram em um acordo, que chamaram de “Plano B”. O plano A era continuar viva.
A sala de jantar virou um quarto extra Foto: Reprodução / Mail Online
Carolinie morreu poucos meses depois. Julie manteve a palavra e levou as cinco crianças para viver na casa dela. A inglesa tranformou a sala de estar em um quarto extra. Agora, ela é mãe de oito filhos, entre 20 e 6 anos de idade. Carolinie ainda tinha um filho mais velho, de 17 anos, que vive com parentes em outra cidade.
Para Julie, a atitude que tomou é “natural e ordinária”. Ela e Carolinie se conheceram ainda crianças. Julie foi madrinha de casamento da amiga e de batismo da maioria das crianças. A autoiridade local chegou a sugerir que a inglesa deixasse as crianças em um abrigo, mas ela nem cogitou a hipótese. “Eu nunca faria isso”, garantiu.
Julie sustenta as crianças com um pequeno apoio financeiro dos serviços sociais da região. Ela entrou com um pedido no conselho local para expandir a casa, que foi recusado. Mas nem pensa em desistir dos filhos. “Eu amo as crianças como se fossem minhas e nunca os abandonaria”, reitera.
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