sexta-feira, janeiro 13, 2012

Jornal diz que Coca-Cola Zero foi proibida

Um jornal de Portugal divulgou que a Coca-Cola Zero, Sukita Zero, Fanta Light, Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita foram proibidos no Brasil. A maioria deles já é proibida nos EUA e países europeus há anos.
A Coca-Cola Zero tem ciclamato de sódio, um agente químico que provoca danos para a saúde. Os outros sete refrigerantes contêm benzeno, uma substância cancerígena. Apesar do perigo à saúde, estes refrigerantes ainda são vendidos no Brasil.
O motivo é o baixo custo do ciclamato de sódio (7,90 euros por quilo) quando comparado ao aspartame (119,50 euros por quilo), substância presente, por exemplo, na Coca-Cola Light.
No Canadá, Reino Unido e na maioria dos países europeus a Coca-Cola Zero não tem esta substância. Mas nos paises pobres e em desenvolvimento a Coca-cola Company prefere aumentar seus lucros a preservar a saúde dos clientes.
Uma pesquisa da Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, verificou a presença do benzeno em índices alarmantes na Sukita Zero (20 microgramas por litro) e na Fanta Light (7,5 microgramas).
O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. Ele é usado na fabricação de produtos como detergente, borracha sintética e nylon, e está relacionado ao aparecimento de leucemia e linfoma.
Em seu site, a Coca-Coia procura convencer do contrário. Trata as pesquisas científicas que levaram à proibição dos refrigerantes como "boatos e mitos". Alega que os estudos dos EUA são antigos e que outros dizem que o ciclamato é seguro.
Afirma que a União Européia aprovou o ciclamato, mas o ciclamato também é proibido na maioria dos países europeus. Alega que o benzeno encontrado nos refrigerantes foram em doses pequenas e eventuais.
"A presença eventual de benzeno em bebidas e alimentos pode ocorrer em níveis muito baixos, como os que foram detectados em recente teste, realizado em número limitado de amostras de refrigerantes, sem que isto represente risco para o consumo".
Novamente, cita a União Européia, esquecendo de contar que ela também proibiu os refrigerantes com benzeno.
http://www2.uol.com.br/aregiao/2012/01/entry_6021.html

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