O UFC ganha hoje (14), um novo baiano. O peso pesado Ednaldo Lula, 27, estréia na organização contra Gabriel Napão, em uma das lutas preliminares do UFC 142, no Rio de Janeiro. Invicto, Lula foi entrevistado pela Metrópole FM, de Salvador, sobre o combate mais importante de sua carreira. Confira
Jornal da Metrópole – Como é a expectativa de estrear no UFC logo no Brasil?
Ednaldo Lula – Por ser um evento que é o sonho de todos, a cabeça do atleta fica um pouco virada. É uma tensão, mas sempre batalhei por isso. Busquei essa chance. Estou tenso, mas pronto e muito feliz por realizar esse sonho. Com fé em Deus, vou dar meu máximo. Meu treino está fortíssimo. Batalhei até aqui para chegar e ficar.
JM – Você iria enfrentar Rob Broughton, um wrestler [especializado no wrestling, modalidade semelhante à luta olímpica], mas ele se contundiu. Agora, vai lutar contra Napão, que chegou a ser demitido do UFC, mas é forte tanto em pé quanto no jiu-jítsu. O que muda?
EL – O treinamento para Rob estava focado na defesa de queda e no wrestling. Eu sabia que ele iria me colocar para o chão, o que não é muito diferente de Napão. Ele dispensa comentários e ainda tem um diferencial: gosta de trocar. Então, meu treinamento está focado na minha vantagem, que é a envergadura. Tenho 2,01 metros, já lutei campeonato brasileiro de boxe em 2010 e 2011, e meu trabalho vai ser voltado para o boxe. Estou defendendo queda muito bem, e não sou morto no chão, não. Napão vai ter trabalho no chão comigo.
JM – Você espera que Napão te leve para a luta de chão...
EL – É a expectativa da equipe. Pelo fato de ele estar lutando no Brasil, vai querer mostrar o jiu-jítsu. Eu vou querer mostrar o meu boxe. Tem tudo a ver. Como um amigo do UFC disse, ele é teimoso. Os treinadores dele podem falar para ele me derrubar e ele querer trocar. Eu tenho que me aproveitar disso.
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