terça-feira, janeiro 17, 2012

Petrobas não comenta denúncia do governo argentino sobre cartel no diesel

A Petrobras afirmou que não se pronunciará sobre as acusações do governo argentino, a respeito de um suposto cartel, do qual a empresa faria parte, e que, segundo a Casa Rosada, inflaciona o preço do diesel vendido no país. Também estariam envolvidas no esquema as companhias Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil.
Nesta segunda-feira (16), o ministro do Planejamento argentino, Júlio De Vido, afirmou que o combustível vendido no atacado está com o preço até 30% superior aos cobrados no varejo.
Com isso, as petrolíferas estariam lucrando anualmente cerca de R$ 1,4 bilhão, o que produz um forte impacto sobre as tarifas dos transportes públicos no país. Segundo o secretário nacional de transportes, Juan Pablo Schiavi, o consumo mensal de óleo diesel oriundo do mercado atacadista chegaria a 315 milhões de litros.
O vice-presidente interino do país, Amado Boudou, ironizou a situação.
"É como alguém cobrar mais pelo alfajor dentro de uma caixa de uma dúzia do que pelo produto sozinho. Não tem nenhuma lógica econômica, além de afetar o poder de compra e a competitividade no país", disse.

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