Secretário de Governo explica ação para transferência de feira
O secretário de Governo da Prefeitura de Itabuna, Carlos Burgos, explica que o governo municipal, por sua formação democrática e pluralista, não persegue nenhuma pessoa física ou jurídica, e que no caso do litígio judicial com o grupo empresarial Kaufmann, com relação à área e galpões desocupados pela Kildare, que desativou a sua unidade industrial em Itabuna, o município está realizando melhoramentos no local com a proposta de relocação e reestruturação da feira do São Caetano.
Burgos esclarece que a transferência da feira do São Caetano de um lugar impróprio e de sem higienização, onde existem problemas gravíssimos de limpeza, saneamento e para a comercialização de alimentos, envolve uma série de procedimentos e projetos visando à oferta de condições adequadas de infraestrutura, incluindo serviços de energia, água e esgoto, coleta de lixo e segurança, que vão permitir um melhor atendimento e segurança para feirantes e consumidores.
De acordo com o secretário, “infelizmente, os representantes do grupo Kaufmann estão nos acusando de perseguição, mas não temos nenhum motivo para qualquer tipo de perseguição, pelo contrário, pois temos o maior apreço pela família Kaufmann, que tem participação na história da vida comercial e econômica de Itabuna”, argumentou.
Carlos Burgos acrescenta que o terreno pertencente à família Kaufumann está sendo desapropriado, “e o grupo tem o direito de entrar na justiça e discutir o valor que foi depositado. Nós depositamos R$ 320 mil pelo imóvel e eles vão dizer se vale ou não, isso vai ser discutido em juízo, é o juiz que vai determinar se o valor está certo ou não”.
Quanto à transferência da feira para o novo local, o secretário acredita que os feirantes terão toda a segurança possível e que a remoção será efetivada em março ou abril, com toda a infraestrutura operacional e toda a segurança para que tomem posse dos seus boxes. “Essa disputa judicial envolve apenas a Prefeitura e o grupo Kaufmann, mas ninguém vai sair prejudicado com isso, até porque a decisão final compete à Justiça”.
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