RÁDIO ITABUNENSE


24 janeiro 2012

Settran condena ação de vândalos e quer retomada da linha para Itamaracá

O Secretário de Transporte e Trânsito, Wesley Gonçalves Melo esteve reunido nesta terça-feira (24), na sede da Settran, com representantes da Associação das Empresas de Transporte Urbano (Aetu) e com lideranças das comunidades de Nova Ferradas e Itamaracá, com o objetivo de discutir a retomada ainda nas próximas horas da linha transporte coletivo após o incêndio por vândalos de um ônibus da Empresa São Miguel, a dez quilômetros da vila e nas proximidades de um assentamento rural no trecho entre Ferradas e Itamaracá.
Melo condenou o ato de vandalismo e condicionou a retomada do serviço a uma negociação direta entre a empresa concessionária do serviço e a comunidade para garantir a segurança dos veículos e dos seus respectivos condutores – motoristas e cobradores - , “uma vez que o prefeito Azevedo quer uma solução imediata para o problema atendendo aos anseios da população”.
A representante dos moradores de Itamaracá, Raimunda Oliveira lamentou o incidente, que deixou a população sem transporte e prejudica a mais de 600 pessoas que diariamente se deslocam da região de Itamaracá até Itabuna. A mesma posição foi defendida por Silas Araujo, que representou a Associação de Moradores de Nova Ferradas e tem interesse na solução do problema. O grupo reivindicava a retomada da linha Itabuna-Ferradas-Itamaracá.
O diretor da São Miguel, Eustáquio José Gonçalves informou que a empresa entrou com uma denúncia na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia e ao mesmo tempo instaurou um inquérito para saber as causas do defeito que resultou na ação dos vândalos que provocaram uma perda total do veículo com a queima do ônibus.
Ele pediu um prazo de 24 horas para a retomada das operações a partir de quarta-feira (25) e ao mesmo tempo condicionou o restabelecimento do serviços a uma garantia de que novas ações não venham a ocorrer, porque a reposição de um ônibus representa um prejuízo de R$ 400 mil e afeta aos motoristas e cobradores, que temem novos incidentes deste tipo, “ninguém quer dirigir naquela linha se na tiver segurança”, argumentou.

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