O espanhol José Lopez Feijoo, amigo de Lula, furou a fila e obteve nacionalidade brasileira no prazo recorde de duas semanas, passando à frente de processos tramitando até há seis anos. Antes, foi nomeado ilegalmente assessor especial da Secretaria Geral da Presidência, em ato de Antonio Palocci (Casa Civil). O artigo 5º da Constituição proíbe estrangeiros em cargos públicos. Comprovantes em poder da coluna.
Lula queria Feijoo, ex-CUT, na diretoria do BNDES e depois o colocou na lista de “ministeriáveis” do Trabalho, para substituir Carlos Lupi.
José Lopez virou “José Lopes Feijoo” ao ser nomeado em 2 de maio de 2011. Somente dez dias depois pediria a sua naturalização. Com “z”.
A naturalização de Feijoo percorreu a jato sete instâncias, da Polícia Federal em São Paulo ao gabinete do ministro da Justiça, em Brasília.
A Secretaria-Geral diz que a nomeação de Feijoo foi “cancelada” e refeita após a naturalização, mas não mostrou atos que o comprovem. (Cláudio Humberto)
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