A portabilidade bancária tem estimulado a concorrência entre instituições financeiras, e quem ganha é o servidor estadual. É no empréstimo consignado que os bancos mantêm foco, de forma a tornar o produto mais atraente, com juros menores e, de quebra, conquistar o funcionário como cliente. Comparar é a dica para obter mais vantagens. Em financiamento de R$ 5 mil, com prazo de 60 meses, a economia pode chegar a R$ 1.606,47.
A Caixa sai na frente e oferece as melhores condições para prazos de 24, 36 e 48 meses. Já o Banco Itaú tem a melhor taxa em contrato de crédito consignado de 60 meses. Os dados da tabela consideram o teto do Custo Efetivo Total (CET) — incluindo taxa de juros e outros encargos — cobrado, atualmente, por cada instituição financeira. Segundo o governo do estado, há 1 milhão de contratos de empréstimo consignado ativos. Os principais usuários são professores e servidores da Segurança Pública — como policiais militares e bombeiros.
Servidor estadual, David Maia, 54 anos, tem dois empréstimos consignados. Um foi contratado para pagar dívidas com o cheque especial: “Costumo usar em casos de emergência. Vou direto ao banco, por saber que poderei encontrar juros mais vantajosos e por ser mais seguro”.
Ele conta que é cliente do Banco Itaú, mas pretende migrar para o Bradesco, após pesquisar taxas e vantagens em oferta nas duas instituições financeiras. “Toda essa pesquisa no período anterior à mudança foi importante para a decisão final. Sei que qualquer operação em banco é mais segura. Mas indico que o interessado faça um levantamento antes de assinar qualquer contrato”, recomenda Maia.
A decisão de David Maia, 54 anos, de contratar crédito consignado para zerar dívida no cheque especial é, segundo Gilberto Braga, professor do Ibmec, a saída adequada para escapar do colapso financeiro: “Os juros do consignado são 25% menores do que os do especial”.
O economista destaca contrato de 60 meses: a diferença é de R$ 26,77 mensais na prestação, que, após 60 meses, somam R$ 1.606,20. Então, o servidor contrata crédito de R$ 5 mil e paga mais cerca de R$1.600, se não pesquisar. Braga desaconselha ainda o refinanciamento, que alonga dívidas.
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