As chuvas e temperaturas elevadas voltam a dar condições ideais para a proliferação do mosquito da dengue e põem Belo Horizonte em alerta. Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAA), divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), registrou presença do inseto transmissor da doença em 3,1% dos imóveis pesquisados na capital em janeiro. Embora o índice seja inferior ao do mesmo período do ano passado (3,8%), é mais de três vezes maior que o padronizado pelo Ministério da Saúde para evitar epidemia – de 1%. Ao anunciar o resultado, a Secretaria de Saúde também apresentou um plano de contingência. Somente este ano, foram notificados 948 casos da doença, dos quais 35 foram confirmados.
"Não podemos nos descuidar", avisou o secretário de Saúde de BH, Marcelo Gouvêa Teixeira. "Este é o período mais favorável para a reprodução do Aedes, com pancadas de chuva e muito calor. Meio milímetro de lâmina d"água já é suficiente para que o mosquito se reproduza", acrescentou. Nas três primeiras semanas de janeiro, 1,5 mil agentes de combate a endemias percorreram 34.320 imóveis nas nove regionais de BH. Dos 489 bairros visitados, somente 42 estão na faixa considerada de baixo risco. Outros 315 (64,4%) estão no nível médio e 132 (27%) se enquadram no alto risco.
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