Vinte e duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF), suspeitas de envolvimento nas fraudes que resultaram num rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano.
Entre elas estão Rafael Paladino, ex-presidente do banco; Wilson de Aro, ex-diretor financeiro; e Luiz Sebastião Sandoval, ex-presidente do Grupo Silvio Santos, do qual a instituição fazia parte.
Apesar do grande número de envolvidos — 14 deles indiciados por formação de quadrilha —, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF) considerou insuficiente a investigação da PF.
Menos de 24 horas depois de receber o inquérito, o MPF informou ontem, em nota distribuída à imprensa, que vai requisitar informações extras do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que investiga lavagem de dinheiro, do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e das auditorias feitas na instituição financeira.
Só depois de analisar as informações será definido quem e quantos serão os denunciados à Justiça e por quais crimes eles deverão responder.
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