DF: Polícia Civil flagra sabotagem no Metrô

A Polícia Civil abriu investigação de um flagrante de sabotagem no sistema de segurança do Metô-DF durante a última semana, enquanto sindicalistas ameaçavam a população e o governo com nova greve, menos de um mês depois do fim da anterior, que durou 37 dias. Agentes políciais encontravam grandes dificuldades em detectar a sabotagem porque as ocorrências técnicas que provocaram a paralisia do sistema, por quatro dias consecutivos, desapareciam como haviam aparecido, de repente, sem deixar rastros. Mas os sabotadores acabaram cometendo um erro. Na madrugada deste domingo, pelas 4h, quando investigavam a suspeita de sabotagem, policiais especializados notaram um armário fora do lugar, na central de operações do metrô em Águas Claras e, a partir daí, acabaram por descobrir um acesso aos computadores e, neles, a inversão na conexão de placas que provocavam a pane no sistema de sinalzação eletrônica, ocasionando a paralisia simultânea dos trens em operação. Com a descoberta, a Polícia Civil constatou a sabotagem, um boletim de ocorrência foi registrado e agora haverá invstigação da autoria do crime.

Plano de sabotaem afastou 16 do Metrô-DF
O Metrô-Df afastou em dezembro 16 funcionários suspeitos de envolvimento em um plano de sabotagem para interromper a circulação de todos os trens, durante a realização da greve anterior deflagrada em dezembro, mês de grande movimento de passageiros. O grupo tramava sabotar os trens em discussões no Facebook, para tentar inviabilizar o cumprimento de determinação judicial de funcionamento mínimo de 30% dos sistema. A formação de quadrilha para o cometimento desse crime foi revelada em reportagem do jornal Correio Braziliense. A Polícia Civil abriu inquérito, identificou os funcionários que tramava a sabotaem e os interrogou. O sindicato que representa os metroviários do Distrito Federal é controlado pelo PSOL, que faz oposição ao governo. (Cláudio Humberto)