O prazo para o Flamengo definir como irá equacionar os salários atrasados de Ronaldinho se encerra neste domingo, conforme foi acordado na reunião entre o empresário do craque, Assis, e a presidente Patricia Amorim num encontro há 17 dias. São seis meses e R$ 4,5 milhões de dívida.
As reuniões com a Traffic, previstas para acontecer até o fim desta semana, não ocorreram e a tendência é a de que ocorra o rompimento entre as partes. A empresa de marketing esportivo alega que os contratos estão nas mãos do clube e não faz contato há pelos menos três semanas.
Segundo uma fonte, a vontade do presidente da Traffic, J.Hawilla, é fechar o negócio, mas mediante à inclusão dos projetos de afinidade, sócio torcedor e prioridade na busca por patrocínios. Contudo, a entrega desses projetos para a Traffic sofre forte resistência de grande parte do conselho do Fla.
Em um ano eleitoral, a tendência é a de que haja dificuldade para aprovação. Internamente, os dirigentes não trabalham com a hipótese de perder o craque. A presidente Patricia Amorim garantiu que R10 continuará no clube até 2014 com ou sem a empresa.
O caminho que o clube deverá recorrer para acertar os direitos de imagem do craque é investir a verba de R$ 11 milhões, conseguida com a aprovação do patrocínio da Cosan e da dívida que a empresa tinha com o clube por explorar o espaço cedido para posto de gasolina na sede da Gávea.
Embora os dirigentes garantam a permanência, o futuro de Ronaldinho está indefinido. Enquanto isso, o empresário Assis recebe propostas de clubes dos EUA e da China.
Pessoas ligadas à negociação afirmam que existe um acordo entre Assis e Patricia Amorim. Caso não consiga solucionar a situação de Ronaldinho, o Flamengo o liberaria para evitar um eventual processo. (Lance)
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