Para desenvolver o Programa de Letramento dos pacientes em programa de hemodiálise, a assistente social do Serviço de Hemodiálise da Santa Casa de Itabuna, Thaíse Barreto, buscou e conseguiu parceria com a Secretaria Municipal da Educação. “O curso de alfabetização fora de sala de aula, neste caso em ambiente hospitalar, é uma parceria com o Programa BB Educar, que garante a contratação da educadora e todo material escolar para os alunos/pacientes”, detalhou a assistente social.
Ainda sobre a execução do Programa no Serviço de Hemodiálise, os planos de aula são desenvolvidos de forma individualizada, respeitando a dinâmica de aprendizagem e acompanhando o quadro clínico de cada paciente. As aulas são individuais e realizadas durante o período que o paciente está na máquina, quando são promovidas orientações, tiram-se dúvidas, aplicam-se tarefas para casa, como em qualquer curso regular.
A assistente social Thaíse Barreto fala ainda sobre os benefícios diretamente atribuídos à execução do programa. “Notamos uma elevação da autoestima dos pacientes, que passam a escrever o próprio nome, ao invés de sujar e colocar o dedo como certificação digital, além de já conseguir realizar leituras simples, facilitando a qualidade do próprio tratamento ao qual está submetido”, declarou Thaíse.
Com duas turmas de 30 alunos já letrados e certificados, e turma em andamento, o desafio agora é dar continuidade ao aprendizado adquirido. “Estamos buscando novas parcerias, pois notamos nas anamneses sociais que os pacientes pretendem continuar estudando, mas, muitas vezes e por diversos motivos, não tem oportunidade em escola regular”, acrescentou Thaíse Barreto.
Outras ações
As ações da Assistência Social dentro do Serviço de Hemodiálise da SCMI estendem-se ainda à recepção e orientação do paciente ao iniciar o tratamento, esclarecimento sobre direitos e deveres, benefícios previdenciários e os diversos recursos que podem ser acessados dentro da própria comunidade.
“Algumas dúvidas mais freqüentes passam pelo direito ao transporte e auxílio lanche como parte do Tratamento fora de Domicílio (TFD); o perfil daqueles que podem conseguir o Benefício de Prestação Continuada (BPC); o passe livre interestadual e as ações de trânsito e transferência, já que o paciente só deixa o serviço quando confirmamos vaga temporária ou permanente em outra cidade, garantindo a continuidade do tratamento”, declarou a assistente social.
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