Os bancos centrais dos países ricos injetaram US$ 8,8 trilhões em pouco mais de três anos em seus sistemas financeiros, o que provoca fortes críticas de autoridades de nações emergentes e causa uma divisão na comunidade internacional sobre como lidar com a crise. No total, o que a presidente Dilma Rousseff chamou de "tsunami monetário" já supera em cerca de quatro vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Em uma reunião fechada na Basileia, sede do banco central dos bancos centrais (BIS), e com a orientação a todos os participantes para que não vazem nenhum elemento do encontro, o centro do debate foi mesmo a inundação do mercado com dinheiro barato e a intervenção das autoridades monetárias.
Analistas na Europa chegam a sugerir simbolicamente Ben Bernanke (do Fed, o banco central dos EUA) e Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) para o prêmio Nobel da Paz, por terem evitado um colapso das economias.
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