segunda-feira, março 05, 2012

Crack, o pesadelo da maternidade

Entre as mulheres, os danos causados pela dependência de crack afetam seriamente uma segunda vida: a do feto. Pesquisas indicam o alto índide de gravidez não planejada entre as usuárias da droga, muitas vezes fruto da prostituição. A situação é de tal gravidade que autoridades de saúde discutem a oferta de contraceptivos, nos casos mais urgentes, a fim de impedir a gestação por até dois anos. Quando, aos 27 anos, Laura(nome fictício) fumou a primeira pedra, assumiu o risco de comprometer para sempre o futuro de alguém que ainda estava para nascer. Começou com a maconha, mas em poucos meses evoluiu para a cocaína, a merla e chegou ao crack. Desceu o mais fundo que podia. Conheceu a solidão, a violência, o crime, a prostituição, a doença. Dessa mulher, depende o pequeno Victor, o filho que Laura teve sem querer, fruto de uma relação sexual para sustentar seu vício. Até os seis meses de gestação, ela não sabia que estava grávida. Descobriu depois de um acidente, quando, sob o efeito da droga, foi atropelada e socorrida em um hospital.

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